O governo do Rio de Janeiro confirmou, na noite do sábado, 27, o terceiro caso de gripe aviária em pássaro silvestre. O trinta-réis-de-bando (Thalasseus acuflavidus) foi capturado na Ilha do Governador, zona norte da capital fluminense. O animal foi recolhido e enviado para análise feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura. “Três pessoas que atuaram no recolhimento do animal estão sendo monitoradas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) das secretarias de Estado de Saúde (SES-RJ) e municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Até o momento, nenhuma delas apresenta sintoma gripal e, por isso, não foram colhidas amostras para exames”, diz comunicado emitido pela secretária de saúde da gestão Cláudio Castro.
As outras duas aves contaminadas com o vírus H5N1 foram encontradas em São João da Barra e em Cabo Frio. “Os técnicos da SES e da SEAPPA ressaltam que não há motivos de preocupação da população sobre epidemia de H5N1, pois no momento não há transmissão direta, de pessoa para pessoa. É importante lembrar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas)”, afirma o governo do Rio. Na segunda-feira, 22, o Ministério da Agricultura publicou uma portaria, no Diário Oficial da União, decretando estado de emergência zoossanitária em todo o país, que deve vigorar por 180 dias, podendo ser prorrogado por tempo indeterminado. Como a Jovem Pan mostrou, o Ministério da Saúde informou que quatro moradores do Espírito Santo ainda estão sob suspeita de estarem contaminados com o vírus da gripe aviária. Outros 38 exames realizados (34 no Espírito Santo e quatro no Rio de Janeiro) deram negativo.
Fonte: Jovem Pan