A Polícia Civil acredita que aproximadamente 20 pessoas estariam envolvidas na ação de um grupo suspeito de integrar uma torcida organizada do CRB que agrediu e matou Pedro Lúcio dos Santos, nas imediações do Estádio Rei Pelé, após a estreia do CSA na Série C do Campeonato Brasileiro.
A vítima ficou internada no HGE e morreu no último domingo (7), após não resistir aos ferimentos na cabeça causados por golpes de barra de ferro.
Em entrevista ao programa Fique Alerta, da TV Pajuçara, a delegada Rosimeire Vieira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que a suspeita veio após a polícia colher imagens de câmeras de segurança no bairro do Trapiche da Barra.
"Até o momento, diversas pessoas foram ouvidas, mas o trabalho inicial foi a coleta de imagens, para que a gente possa determinar as circunstâncias da ocorrência, os veículos utilizados, e sobretudo para tentar identificar os envolvidos", disse.
A delegada também reforçou que testemunhas e familiares já foram ouvidos. O que se sabe, até então, de acordo com ela, é que um grupo agiu em nome de uma torcida organizada,que saiu aleatoriamente em busca de alguém de uma torcida rival para cometer algo grave, o que aconteceu com a vítima.
"A vítima não era membro de uma torcida organizada, mas estava nas imediações do estádio após o jogo e trajava a camisa do time dele, o CSA, e apenas isso motivou as agressões que levaram à morte", afirmou.
A delegada também ressaltou que as câmeras de segurança mostraram vários veículos envolvidos na ação, além de diversas motocicletas. "Todas elas ocupadas com piloto e passageiro. Acreditamos que cerca de 20 pessoas participaram da ação. Trabalhamos para identificá-los".
A delegada também disse que o presidente da torcida organizada do CRB vai ser ouvido. "Com ele podemos colher informações relevantes sobre cadastro e identificação das pessoas envolvidas no ataque".