Dólar
Euro
Dólar
Euro
Dólar
Euro

Polícia

PC pede prisão de dono de depósito de fogos que explodiu em Maceió

Moisés Lanza Lopes foi indiciado por cinco crimes, entre eles explosão e incêndio em mata; fato ocorreu no dia 6 de março de 2023

Moisés Lanza Lopes foi preso em flagrante pelo crime de explosão
Moisés Lanza Lopes foi preso em flagrante pelo crime de explosão

A Polícia Civil de Alagoas (PC-AL) indiciou, nesta segunda-feira (24), Moisés Lanza Lopes, o proprietário do depósito de fogos de artifício que explodiu em Guaxuma, no último dia 6 de março. Ele foi indiciado por cinco crimes, entre eles explosão e incêndio em mata. Também foi pedida a prisão preventiva dele.

O delegado Robervaldo Davino pediu a prisão de Lopes porque afirma que apesar dele estar respondendo em liberdade, ele não compareceu à delegacia, mesmo após contato prévio com o advogado. Lopes também não teria informado o endereço para notificação e, por isso, se encontra em lugar incerto e não sabido.

Os crimes pelos quais o delegado indiciou Lopes são explosão, incêndio em mata, poluição, armazenar produtos nocivos à saúde humana ou ao meio ambiente e fazer funcionar estabelecimentos poluidores sem licença ou autorização dos órgãos competentes.

No inquérito consta o depoimento do proprietário da área onde funcionava o depósito. O homem contou que alugou o local para armazenamento de fogos e o valor do aluguel anual ficou estipulado em R$ 15 mil, e que o contrato começou em abril de 2022. Ele disse que percebeu nesse período uma movimentação esporádica de caminhões e que só presenciou duas vezes a chegada de caminhões baú.

O proprietário da terra conta que no dia da explosão, por volta das 13h, presenciou uma grande explosão e então correu buscando se proteger e caiu ao chão ferindo a boca, joelho e o braço, e ainda quebrou um dente da frente e que devido o corte na boca levou quatro pontos.

No dia da explosão, Moisés Lanza Lopes foi preso em flagrante pelo crime de explosão, mas foi solto após pagamento de fiança. Na delegacia, ele se valeu do direito de ficar em silêncio, e no inquérito policial ele não chegou a ser ouvido.

Com o envio do inquérito à Justiça nesta segunda-feira (24), agora caberá ao Ministério Público de Alagoas (MP-AL) estudar o documento e tomar as medidas que julgar necessárias. Tanto MP, quanto a Justiça, deverão se pronunciar também sobre o pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Civil de Alagoas.

Comentários

Leia estas Notícias

Acesse sua conta
ou cadastre-se grátis