Após duas semanas, Joel Juvêncio Albino, o único sobrevivente do acidente entre uma embarcação e uma moto aquática Jet Ski, na Lagoa Mundaú, recebeu alta médica e foi para casa com os familiares para continuar com a recuperação. A informação foi passada pelo filho dele, Joel Junior, em contato com o TNH1 na manhã desta sexta-feira, 10.
O proprietário do "Bar do Joel", de 63 anos, foi atingido pelo Jet Ski conduzido por Lucas Teixeira, um PM de Pernambuco, enquanto pescava com dois funcionários em um barco. Com graves ferimentos devido à pancada na cabeça, Benedito dos Santos e José Cícero morreram um dia depois de internação no hospital. Já Joel permaneceu na UTI por dias e chegou a ser transferido de hospital.
"Ele agora vai ficar em repouso, vai manter o colar cervical, que faz parte da recuperação, mas graças a Deus não ficou com dor, nem sequela. Ele já está em casa, e não lembra de muita coisa do acidente. Nós também preferimos deixar na mão da Justiça nesse momento", disse o filho, ao destacar também que o empresário ainda não foi ouvido pela polícia. "Ele estava com muita dor, se recuperando, não foi procurado".
Joel Junior também usou as redes sociais para agradecer a todos que se envolveram com a família durante os 15 dias de internação da vítima do acidente. "Gratidão. Essa é a única palavra que descreve esse momento. Foram 15 dias de momentos difíceis, mas em nenhum deles nos faltou fé! Gostaria de agradecer a minha família, amigos, clientes e pessoas que eu nunca vi na minha vida, mas estavam torcendo pela recuperação do meu pai. Nesse momento vi o quanto ele era querido por todos! Seu Joel foi um verdadeiro guerreiro lutando para sobreviver e hoje está aqui contando seu testemunho! Meu pai é um verdadeiro milagre. Obrigado meu Deus pela vida dele", escreveu.
Joel Juvêncio Albino ficou internado na Santa Casa de Misericórdia de Maceió depois de ser transferido do Hospital Geral do Estado, no dia 26 de fevereiro, dois dias após a colisão na lagoa. No último dia 2, a família dele já havia relatado que o sobrevivente se comunicava por gestos e apresentava melhora no quadro clínico.