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POLÍCIA

Novos depoimentos complicam situação de PM que conduzia moto aquática

Lucas Teixeira nega ter sido o causador da colisão; duas pessoas morreram e uma ficou gravemente ferida


Policial se apresentou à Polícia Civil e prestou depoimento

Novos depoimentos sobre o acidente que provocou a morte de duas pessoas e deixou uma gravemente ferida na Lagoa Mundaú, em Marechal Deodoro, devem agravar a situação do policial militar Lucas Teixeira, de 27 anos. Ele era o condutor da moto aquática que colidiu com um barco na última sexta-feira (24).

De acordo com informações apuradas com a Polícia Civil, novas testemunhas foram ouvidas e os relatos teriam complicado ainda mais a vida do PM, que deverá ser indiciado por ter agido com dolo eventual (quando o autor não quis agir ou se omitir para conseguir um resultado, mas conhecia e assume o risco).

Lucas, que não era habilitado para pilotar uma moto aquática, se apresentou na segunda (27), na delegacia de Marechal Deodoro, onde prestou depoimento. Segundo a família de uma das vítimas, o policial não socorreu as três pessoas que estavam no barco. Por sua vez, o PM nega ter sido o causador do acidente.

O único sobrevivente, Joel Sarmento, continua internado na Santa Casa de Misericórdia de Maceió. As outras duas vítimas eram Benedito dos Santos, de 58 anos, e José Cícero dos Santos, de 47 anos. Os dois chegaram a ser socorridos para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiram.

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