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Brasil apoia reeleição de chinês Qu Dongyu no comando da FAO

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País é um dos maiores fornecedores de matérias-primas agropecuárias para a China, como soja, milho e carnes; pleito da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura será em julho O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comunicou nesta sexta-feira (3) que apoia a candidatura à reeleição do diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o chinês Qu Dongyu. O processo eleitoral para definir o comando da entidade ocorre entre 1º e 7 de julho, na sede da FAO, em Roma.

"O endosso à candidatura em questão reflete o reconhecimento das credenciais e da exitosa gestão do Diretor-Geral Qu Dongyu à frente da FAO", disse o Itamaraty, em nota.

"A Organização é de fundamental interesse para o Brasil, ator relevante nos temas de competência da FAO, à luz da importância de seu setor agrícola para a produção e exportação de alimentos, bem como de suas políticas públicas de combate à fome, alimentação escolar, desenvolvimento agrário e agricultura familiar, entre outras, nas quais o país é internacionalmente reconhecido", acrescentou.

Qu Dongyu foi eleito para o posto máximo da FAO em 2019, quando já contou com respaldo de Brasília. O Brasil é um dos maiores fornecedores de matérias-primas agropecuárias para a China, como soja, milho e carnes.

De acordo com o comunicado do Itamaraty, em encontro no mês passado com o diretor-geral da FAO, em Buenos Aires, por conta da 7ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Estados da América Latina e do Caribe (CELAC), Lula "reiterou que garantir a segurança alimentar de todos os brasileiros e voltar a tirar o Brasil do Mapa da Fome são objetivos centrais de seu governo".

Fonte: Valor Invest

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