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Em reunião com Haddad na Fiesp, Josué defende reforma tributária

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Segundo Josué, a indústria de transformação responde por 30% dos tributos arrecadados nos Brasil e tem 45% do seu valor adicionado pela indústria pago sob a forma de tributos O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, defendeu nesta segunda-feira a reforma tributária em encontro da entidade com a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Segundo Josué, a indústria de transformação responde por 30% dos tributos arrecadados nos Brasil e tem 45% do seu valor adicionado pela indústria pago sob a forma de tributos. "A reforma tributária é urgente porque os impostos retiram capacidade de geração de caixa para investimentos na indústria", afirmou.

O presidente da Fiesp também lembrou que o Brasil ostenta hoje "as maiores taxas de juros reais do mundo". "Infelizmente, o Brasil foi criando condições extremamente inóspitas para o crescimento da indústria", criticou, acrescentando que a entidade desenvolveu um trabalho, junto com a Febraban, sobre as causas estruturais dos juros altos e do crédito caro no Brasil.

Em sua avaliação, a forte tributação no setor levou à queda da produtividade em comparação com os concorrentes lá fora. "Chegamos a ter 55% da produtividade da indústria americana, hoje temos 25%. Tem também o problema de formação da mão de obra, mas 70% do gap de produtividade é explicado por investimentos de capital menores do que deveriam ter sido feitos."

Josué aproveitou a oportunidade para pedir que, enquanto a reforma tributária não acontece, o governo ajude a indústria permitindo a depreciação imediata dos investimentos, equalizando uma situação que já acontece no agro, e mantenha zerado o IPI.

Josue Alencar

Silvia Zamboni/Valor

Fonte: Valor Invest

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