O Palácio República dos Palmares deve encaminhar à Assembleia, nos próximos dias, um projeto de lei que modifica a promoção "por escolha" de oficiais da PM e do CB.
O tema sempre foi contaminado, lamentavelmente, pela pequena política local, que deveria ficar do lado de fora dos quartéis. Mas a realidade sempre é mais forte.
O que acontecia?
Antes (e ainda agora), aos postos de major, tenente-coronel e coronel ascendiam "por escolha" os que conseguiam passar pela Comissão de Promoção de Oficiais e que eram escolhidos e nomeados pelo governador (o de plantão).
Como vai ficar?
Segundo o projeto (que já corre solto nas comunicações internas dos militares), que será aprovada sem dificuldades pelo governador Dantas, os cinco coronéis que formam a tal comissão (começando pelo comandante e seu sub) já não exercerão o papel de "filtro e voz" da instituição.
Ou seja: vão apenas assinar a lista com "a totalidade dos militares aptos".
Aparentemente, não mudará muito já que é o governador quem vai continuar escolhendo, mas para os comandantes das duas corporações militares isso representa evidente perda de prestígio e de poder.
Há queixas entre os integrantes da PM e do Corpo de Bombeiros, mas nada que preocupe a Dantas e Marcelo Victor.