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Inteligência britânica estima que 50 mil presos foram recrutadas pelo Grupo Wagner, uma organização paramilitar ligada ao Kremlin, para lutar contra os soldados ucranianos O presidente da Rússia, Vladimir Putin, está perdoando condenados do país que aceitarem lutar na guerra da Ucrânia pelo Grupo Wagner, organização paramilitar ligada ao Kremlin, segundo o porta-voz do governo, Dmitry Peskov.Em coletiva, Peskov explicou que os prisioneiros estavam sendo perdoados de acordo com a lei russa e elogiou um homem preso por roubo a mão armada pelo seu "heroísmo" no campo de batalha depois que Putin lhe concedeu uma medalha.Pela lei russa, o presidente do país tem autoridade exclusiva para perdoar prisioneiros.O porta-voz do Kremlin também minimizou o movimento dos EUA de considerar o Grupo Wagner como “organização criminosa transnacional” após relatos de violações de direitos humanos cometidas pela organização em países como República Centro-Africana, Líbia e Síria.Peskov disse que os EUA estavam “demonizando” o Grupo Wagner por “muitos anos”, chamando as acusações de “infundadas”.A inteligência do Reino Unido estima que a entidade recrutou pelo menos 50 mil prisioneiros para lutar na Ucrânia.A Rússia inicialmente negou que o grupo estivesse lutando na Ucrânia, mas o fraco desempenho do Exército russo nos campos de batalha permitiu que o grupo estabelecesse um papel de liderança entre os combatentes russos.Putin ao lado do ministro da Defesa da Rússia, Sergei ShoiguMikhail Metzel/AP