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Petróleo fecha em queda firme com preocupações sobre condições econômicas

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O contrato futuro do petróleo Brent para o mês de março fechou o dia em queda de 2,34%, negociado a US$ 86,13 o barril e o WTI para março caiu 1,8%, negociado a US$ 80,13 o barril O otimismo com a retomada da demanda chinesa se arrefeceu entre os investidores e os contratos de petróleo encerraram o dia em queda firme. O sentimento positivo foi apagado pelas preocupações sobre o cenário econômico global, após a divulgação de dados fracos dos Estados Unidos.

O contrato futuro do petróleo Brent para o mês de março fechou o dia em queda de 2,34%, negociado a US$ 86,13 o barril na ICE, em Londres. Ao mesmo tempo, a referência americana do West Texas Intermediate (WTI) para março caiu 1,8%, negociado a US$ 80,13 o barril na Nymex.

"Os preços do petróleo caíram após uma dose constante de más notícias da economia: os setores de manufatura e serviços permaneceram em território de contração e com muitos ganhos pessimistas", disse Edward Moya, analista-sênior de mercado da Oanda.

Mais cedo, foram divulgados dois dados relevantes da economia americana, entre eles o índice de atividade industrial medido pelo Federal Reserve (Fed) de Richmond, que recuou de 1 em dezembro a -11 em janeiro. O resultado veio bem abaixo da queda estimada por analistas consultados pela "The Wall Street Journal", a -3. Já o índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) composto, que reúne dados do setor industrial e também de serviços, avançou para 46,6 na leitura preliminar do mês de janeiro, de 45,0 em dezembro. Quando o indicador fica acima de 50 pontos indica que há expansão na atividade, caso contrário, retração.

"A preocupação é que, não só a pesquisa indicou uma desaceleração da atividade econômica no início do ano, mas a taxa de inflação de custo de insumos acelerou no ano novo, ligadas em parte a pressões salariais ascendentes, o que poderia encorajar um aperto mais agressivo do Fed apesar dos crescentes riscos de recessão, apontou Cris Williamson, Economista-chefe da S&P Global Market Intelligence, comentando o PMI.

Andrey Rudakov/Bloomberg

Fonte: Valor Invest

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