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Alagoas

Bombeiros alertam para casos de afogamento em AL: "Oferecer ajuda sem ter domínio é ser uma potencial segunda vítima"

Corpo de Bombeiros em praia de Maragogi / Foto ilustrativa/Ascom CBMAL/Arquivo
Corpo de Bombeiros em praia de Maragogi / Foto ilustrativa/Ascom CBMAL/Arquivo

Com a chegada do verão e o período de férias, as praias se tornam um atrativo para famílias e turistas. Porém, é necessário redobrar os cuidados e a atenção para evitar que o momento de lazer não seja marcado por um acidente.

Somente entre os dias 1º de dezembro e três de janeiro, o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL) registrou 33 afogamentos em todo o estado, nos Litorais Sul e Norte e no Rio São Francisco.

O 3º Sargento R. Marcelo orienta sobre o que fazer em casos de afogamento: "A primeira coisa a se fazer, apesar de muito complexo, é manter a calma. Evitar o incidente do afogamento é o melhor a ser feito. Mas, se este ocorrer: manter a cabeça fora da água, tentar flutuar o máximo possível movimentando braços e pernas, acenar pedindo socorro".

Ele reforça que o melhor a se fazer, sempre, é chamar o Corpo de Bombeiros através do número 193, bem como chamar os Guarda-Vidas e oferecer material flutuante à vítima.

"Oferecer ajuda, sem ter domínio de técnicas ou não saber nadar, é se tornar uma potencial segunda vítima", alerta.

O sargento pontua que a aeronave, quando acionada, leva em torno de cinco a sete minutos para chegar à Praia do Francês, por exemplo. Por isso, o acionamento do CBMAL deve ser feito o quanto antes.

Áreas de risco

Ainda segundo Marcelo, o litoral alagoano é diverso e possui algumas peculiaridades, como a grande presença de correntes de retornos, as famigeradas "bacias", que são regiões de refluxo das águas do mar. O CBMAL geralmente alerta a população por meio de placas preventivas nestas áreas.

"Em praias com presença de ondas, há grande número de ocorrências de afogamento também, porque há essa movimentação próxima à região das correntes de retorno. Essas regiões dão uma falsa sensação de segurança, pois o banhista não sente que a força do oceano está fazendo com que seja carregado por essa força do mar", explicou.

Prevenção e atuação

O trabalho de prevenção do CBMAL é feito através da afixação de placas preventivas informando locais que apresentam perigo para banhistas, da abordagem dos nossos Guarda-Vidas informando a respeito das condições do mar ou de rios (no caso de Piranhas, guarnecido pelo no grupamento do município).

"Nossa prevenção é feita através da nossa Força Tarefa de Salvamento Aquático que robustece o serviço ostensivo dos Guarda-Vidas. O afogamento é tratado através do monitoramento ostensivo a pé firme nas praias, bem como em trabalho conjunto com o Grupamento Aéreo que faz voo preventivo em todo o litoral e que contem, tripulando a aeronave, Operadores aerotáticos especializados em salvamento aquático", disse o sargento.

O trabalho ostensivo do Guarda-Vidas é exposto ao sol e intempéries e sempre observando. "Na Praia do Francês possuímos um quadriciclo que utilizamos para realizar ronda preventiva e diminuição no tempo resposta ao atendimento ao afogado", comentou o militar.


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