O conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL), Marcos Méro, afirmou que até o momento a entidade não constatou nenhuma violação aos direitos humanos, relacionada aos alagoanos presos em Brasília, após os atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes.
Conforme divulgado nesta terça-feira (17) pela assessoria de Comunicação da OAB/AL, Méro está na capital federal, onde já se reuniu com os presidentes da OAB Nacional, Alberto Simonetti, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para tratar sobre o assunto.
Após verificar "in loco" a situação dos presos, o conselheiro reforçou que a OAB/AL continua acompanhando o caso de perto e está vigilante "para que tudo seja feito dentro do que prevê a Legislação". Ele disse ainda que voltará a Brasília no começo de fevereiro.
"Fomos verificar como estava sendo a atuação da OAB Nacional e da seccional do Distrito Federal. Lá, foi reafirmado o compromisso com a defesa do estado de direito e a democracia. A Ordem está em diálogo constante com o ministro da Justiça e colocando toda a sua estrutura à disposição", pontuou Méro, acrescentando que, na ocasião, também foi reforçado o repúdio aos atos de vandalismo.
Ainda segundo divulgado pela assessoria, antes da ida para Brasília, a OAB-AL recebeu ofícios, um deles do deputado estadual reeleito Cabo Bebeto, solicitando a atuação da entidade junto aos alagoanos presos.
Além do conselheiro federal, Alagoas também designou os membros consultores da Comissão Nacional de Direitos Humanos, Tássia Rejane Lins da Silva e Roberto Barbosa de Moura, para que fiquem à disposição para atuar na ocorrência de eventuais violações aos direitos humanos.