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Arapiraca

Mãe de gêmeos denuncia hospital de Arapiraca após "perda" de um bebê e morte do outro

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Um parto de gêmeos virou caso de polícia, na cidade de Arapiraca, região Agreste de Alagoas. A jovem Joyce Gomes da Silva, viu sua vida virar do avesso no momento que era para ser de felicidade.

Em entrevista ao TNH1, a autônoma contou que estava com oito meses de gestação quando a bolsa rompeu. Ela deu entrada em um hospital do município no dia 31 de novembro de 2022, mas precisou ser transferida para o Hospital Regional de Arapiraca devido à complexidade do caso. No entanto, segundo a mulher, o parto só ocorreu no dia 04 de dezembro, cinco dia após procurar a primeira unidade hospitalar.

Joyce disse que nesse ínterim as equipes estariam tentando forçar um parto normal, mas este só foi possível através de cesariana. Foi então que o sonho de Joyce virou um pesadelo. Ela entrou na sala de parto sozinha porque seu marido foi impedido de acompanhar o nascimento dos filhos e só teve acesso a um dos meninos.

Ela disse que não sabe o que aconteceu. Não chegou a ver o primeiro filho que nasceu. Questionou a equipe e eles se limitaram a dizer que o menino "não se desenvolveu". Já o segundo morreu três dias após o parto.

"Ele estava aparentemente bem, chorou, estava com a pele rosada, como mostra a foto que tirei, e não havia nenhum hematoma ou marca no corpinho dele. Por isso não entendi quando a equipe chegou informando, pouco tempo depois, que meu filho estava na UTI. Levei um susto quando fui vê-lo e ele estava com a cabeça enfaixada, com um calombo na testa e várias marcas roxas pelos corpo. Eu já estava em casa de alta quando recebi a notícia de que meu bebê tinha morrido", denuncia.


Assim que conseguiu se reerguer ela procurou o hospital em busca de respostas. Não conseguiu ter acesso ao seu prontuário médico, não sabe porque seu esposo não pôde acompanhar o parto, não sabe o que fizeram com o corpo do primeiro bebê e recebeu como resposta que os hematomas do corpo do segundo bebê foram fruto do parto. "Agora estou me perguntando se levaram meu bebê sadio e me entregaram apenas o bebê que morreu", questiona.

Para tentar dirimir as dúvidas ela e o marido registraram boletim de ocorrência na Central de Flagrantes de Arapiraca e contrataram advogado para tentar conseguir as respostas que precisam do hospital. "Só eu sei o que estou passando, como estou por dentro", desabafa.

Hospital ainda não se pronunciou - O TNH1 tentou contato com o Hospital Regional de Arapiraca, que é uma instituição filantropica, mas até o fechamento da matéria não houve resposta, ficando aberto o espaço.

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