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Sobre ataques no DF, secretário de Segurança de SP diz "entender sentimento" de bolsonaristas

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Guilherme Derrite (PL) diz que Polícia Militar de São Paulo está aqui para garantir que a lei seja cumprida O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PL), afirmou há pouco que "entende o sentimento" de bolsonaristas extremistas que se recusam a aceitar o resultado da eleição presidencial, mas que "a Polícia Militar de São Paulo está aqui para garantir que a lei seja cumprida".

Em entrevista ao Valor e à GloboNews concedida no Palácio dos Bandeirantes, Derrite foi indagado sobre qual a recomendação faz para os bolsonaristas que, em São Paulo, têm se concentrado nas imediações do Comando Militar do Sudeste, no Ibirapuera. O secretário respondeu que toda manifestação "pacífica, ordeira, dentro dos limites da lei" terá "o amparo das forças de segurança".

"A recomendação que a gente dá é que manifestação pacífica, ordeira, dentro dos limites da lei, vai ter não só o amparo das forças de segurança, tem o amparo da própria lei, é um direito fundamental previsto em cláusula pétrea no artigo 5º da constituição", afirmou Derrite.

"Então a gente pede encarecidamente para que as pessoas não extrapolem esse limite. A gente entende o sentimento dessas pessoas, o sentimento daqueles que têm o desejo que o presidente eleito não fosse [Luiz Inácio Luda da Silva] ele que estivesse ocupando o cargo, mas eles não podem extrapolar esses limites. E a PM está aqui para garantir que a lei seja cumprida. Então a gente quer que não haja conflito de interesses no sentido de extrapolar essas manifestações, que até o momento estão pacíficas no estado de São Paulo".

Derrite disse que em São José dos Campos um grupo de bolsonaristas radicais cercou uma empresa de distribuição de combustível. Mas, segundo o secretário, não houve tentativa de invasão.

"Da nossa parte o que houve foi uma precaução, conversar com os manifestantes, explicar que o prejuízo seria muito grande para a população e inclusive para as forças de segurança, haja visto que os combustíveis que saem de lá também abastecem viaturas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros", afirmou.

Sobre eventual ação da PM paulista para retirar bolsonaristas de áreas de concentração como a da região do Ibirapuera, Derrite disse que "há uma linha muito tênue" para a ação policial.

"Para retirar os manifestantes tem de ver o que a lei permite, que as forças de segurança façam. Enquanto os manifestantes estiverem fazendo manifestação de forma pacífica, o direito deles também vai ser garantido. Agora, a linha tênue é o que nos preocupa".

Derrite é oficial da reserva da PM e bolsonarista próximo de Jair Bolsonaro e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O atual secretário da Segurança Pública já manifestou publicamente posições favoráveis à truculência policial.

Fonte: Valor Invest

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