O corpo do policial militar Alexandro Barros, de 50 anos, foi sepultado no final da tarde desta quinta-feira (5) no Memorial Parque Maceió, no Benedito Bentes, parte alta da capital, em meio a homenagens dos colegas de farda e pedidos de Justiça por familiares e amigos.
O militar foi assassinado com um tiro no peito na noite dessa quarta-feira (4), no bairro do Jacintinho e o caso está sendo investigado pelo delegado Arthur César, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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O sepultamento ocorreu com homenagens e com a presença de policiais militares, familiares e amigos. Alexandro era casado e deixa esposa e dois filhos, um deles também motorista por aplicativo.
Um dos filhos do sargento se emocionou ao falar sobre a personalidade do pai. Aos prantos, ele disse que o sargento Alexandro colocava a polícia militar "em primeiro lugar".
"Ele sempre colocava a polícia militar em primeiro lugar. Fazia as coisas com gosto pela polícia. Sabia respeitar. Era amado por todos. Era um cara amigo e irmão de todos, meu pai, quando não podia a ajudar alguém, adoecia e todos aqui sabem disso", desabafou um dos filhos.
Presente no sepultamento, o coronel e comandante-geral da Polícia Militar Paulo Amorim afirma que Alexandro Barros era uma pessoa alegre e que gostava de brincar.
"Nunca o vi triste, pois sempre tinha um sorriso e uma brincadeira. Ao tomar conhecimento, determinei que todo o serviço de inteligência pare outras atividades e priorize essas buscas. O trabalho não vai parar enquanto não forem localizados", disse o coronel Paulo Amorim.
Ele diz ainda que as polícias estão focadas na localização dos suspeito de terem efetuado os disparos contra a vítima.
"Infelizmente, de forma trágica, perdemos um irmão policial militar. Sempre, dentro da legalidade, seguindo as diretrizes, todos os serviços de inteligência da Polícia Militar e Polícia Civil estão trabalhando de forma integrada desde quando aconteceu o fato. Prioridade total. Nosso objetivo principal hoje é direcionar toda a nossa inteligência integrada na identificação, localização e prisão dos autores desse homicídio contra o nosso irmão", expôs o comandante.
Informações iniciais apontam que a vítima, que era lotada no Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), trabalhava como motorista por aplicativo, quando sofreu uma tentativa de assalto e foi atingida por um tiro por falsos passageiros. A PC, no entanto, ainda investiga as circunstâncias e motivação do ocorrido.
Ainda segundo informações colhidas durante o sepultamento, Alexandro costumava trabalhar como motorista de aplicativo sempre que estava de folga e à noite.
O carro da vítima foi levado pelos suspeitos após a ação criminosa, porém, após trabalhos das forças de segurança do Estado, o veículo foi localizado, horas depois do homicídio, no Sítio Recreio, no bairro do Trapiche da Barra.