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Deputado Estadual

Delegado Leonam cobra a realização do concurso para a Polícia Civil em Alagoas

Delegado Leonam afirma que o Estado precisa, urgentemente, de mais policiais


O deputado estadual eleito, Delegado Leonam Pinheiro, cobrou, nesta terça-feira (03/01), do governo do Estado de Alagoas a continuidade do concurso público da Polícia Civil, que foi suspenso no final de 2022 e não mais foi retomado, apesar de a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), ter afirmado que um novo cronograma iria ser divulgado ainda em dezembro. Leonam rebateu fala do governador, que adiou o concurso e disse, na última semana de 2022, que os concurseiros deveriam continuar estudando.


"Existem coisas que não podem esperar, como é o caso da segurança das pessoas, da agilização de inquéritos policiais e do combate à impunidade. Além disso, estamos falando de geração de emprego e da valorização da Polícia Civil Sou da segurança e sei o que estou falando, o Estado está precisando urgentemente de mais policiais!", acrescentou o deputado eleito.


Em meio a isso, a fala vaga do governador Paulo Dantas somente reforça a escassez de preocupação com a geração de empregos no Estado e, pior, enfraquece a Segurança Pública - a qual, conforme o Delegado Leonam Pinheiro, "precisa, urgentemente, de mais servidores". E realmente precisa, pois, conforme apontam os levantamentos dos próprios órgãos do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), 41,7% do efetivo da Polícia Civil de Alagoas têm mais de 50 anos de idade e destes, 31% têm mais de 25 anos de serviço. Assim, fica evidente que grande parte dos servidores da Segurança Pública, muito em breve, deixarão seus cargos - cargos estes que precisam ser urgentemente ocupados, a partir de novos concursos.


Diante de tudo isso, percebe-se que o âmbito da Segurança Pública se encontra em um quadro deploravelmente crítico: o último concurso realizado para a Polícia Civil foi em 2012, o efetivo se encontra em vias de aposentadoria e a quantidade de servidores é assustadoramente abaixo do necessário. De acordo com levantamentos feitos pelo Sindicato dos Policiais Civis, dos Delegados e da Associação dos Delegados, das 141 delegacias da Polícia Civil de Alagoas, cerca de 40 estão fechadas por falta de profissionais. Das 101 abertas, mais de 70% funcionam com o efetivo insuficiente e sem estrutura operacional.


Destarte, é indiscutível a relevância e o caráter de urgência de uma nova data, verdadeiramente concreta, para a realização dos concursos públicos, especialmente da Polícia Civil. Primeiramente porque os concurseiros merecem respeito e precisam de uma perspectiva sólida. Em segundo lugar, porque a Segurança Pública de Alagoas encontra-se deficitária e sem servidores suficientes - isto é, sem artifícios para consolidar seu maior objetivo, a garantia da segurança da população alagoana.

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