Nesta quinta-feira (15), a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) iniciou as investigações do homicídio de Yago Oliveira de Araújo, de 29 anos, na noite dessa quarta-feira (14), no município de Arapiraca, no Agreste de Alagoas. As investigações iniciais do caso dão conta de que a vítima já vinha sofrendo ameaças.
De acordo com informações do delegado Everton Gonçalves, responsável pela investigação do crime, o fato foi relatado por testemunhas do homicídio e familiares de Yago Oliveira.
"Em conversa com algumas testemunhas e entrevistas com familiares, foi reportado que a vítima estava sofrendo ameaças recorrentes, fato que vai ser apurado pela investigação. E [Yago] também possuía diversas passagens pela polícia por alguns crimes", disse o delegado.
A vítima estava na companhia de outros indivíduos, quando dois indivíduos chegaram ao local em uma motocicleta e o executou com vários diparos. Após o crime, eles fugiram", concluiu Everton Gonçalves.
Uma câmera de segurança instalada em uma residência flagrou toda a ação dos criminosos. Nas imagens é possível observar que um grupo de seis homens conversam em frente a uma residência. Ainda na filmagem é possível observar que uma motocicleta vai se aproximando, até estacionar atrás de um automóvel que estava parado em frente a outra casa.
Em seguida o passageiro da motocicleta desce do veículo e empunhando uma arma de fogo começa a efetuar disparos de arma de fogo contra a vítima, identificada como Yago Oliveira de Araújo. Ele cai no chão e ainda recebe mais tiros. Aproximadamente doze disparos são possíveis visualizar nas imagens.
Os outros homens que estavam conversando no local, ao perceber o fato, correm e tentam se esconder. Após o cometimento do crime, o indivíduo que efetuou os disparos sobe na motocicleta e foge, juntamente com seu comparsa, que já o aguardava, tomando destino ignorado.
Histórico da vítima
De acordo com informações apuradas pela reportagem, Yago Oliveira de Araújo, tinha passagens pelo sistema prisional de Alagoas. Em sua ficha criminal existem crimes como tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, roubo e homicídio qualificado.
Em outubro de 2014, Yago havia sido preso durante uma troca de tiros com os profissionais do 3° Batalhão de Polícia Militar (3° BPM), mas foi liberado mediante habeas corpus.
Em 2015, ele foi preso ao retornar a Central de Polícia Civil, em Arapiraca para buscar documentos que havia deixado no local.
O indivíduo estava sob liberdade condicional, mas não sabia que existiam dois mandados de prisão em aberto contra ele. Os novos mandados de prisão contra o suspeito eram por latrocínio e associação criminosa.