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Ex-presidente do país armou um golpe de Estado na semana passada, quando tentou fechar o Congresso por decreto no dia em que seria votado seu processo de impeachment, mas a tentativa falhou A promotoria do Peru entrou com um pedido na Suprema Corte do país para manter em prisão preventiva por pelo menos 18 meses o ex-presidente Pedro Castillo e o ex-primeiro-ministro Aníbal Torres. O pedido foi feito pelo procurador-geral Uriel Terán, que os acusa de diversos crimes, como incitação à rebelião.No pedido feito à Suprema Corte do país, Terán disse que Castillo ordenou que as Forças Armadas e a Polícia Nacional pegassem em armas para atentar contra a ordem institucional e o Estado, desta maneira, contribuindo para a o plano do então presidente de fechar o Congresso.Leia mais:Procuradora-geral do Peru apresenta denúncia contra Pedro Castillo por rebelião e conspiraçãoSob pressão, nova presidente do Peru já admite antecipar eleiçõesPresidente do Peru nomeia ex-funcionário do Banco Central como ministro da EconomiaA promotoria também acusa Castillo de ter dado ordem ao alto comando do exército para prender a procuradora-geral de Patrícia Benavides e permitir que seus apoiadores invadissem o Congresso.Castillo armou um golpe de Estado na quarta-feira (07), quando tentou fechar o Congresso do país por decreto no dia em que seria votado seu processo de impeachment. A tentativa falhou, provocando o impeachment e a detenção de Castillo, que continua sob custódia das forças de segurança do país.Segundo a promotoria, Castillo teve “plena consciência” que suas ações eram ilegais ao impor o fechamento do Congresso e que por conta disso deveria ficar sob prisão preventiva por pelo menos 18 meses.O ex-primeiro-ministro Aníbal Torres também está sendo processado, porém, seu paradeiro é desconhecido desde o dia da tentativa do golpe.Pedro CastilloMartin Mejia/AP