Horas após manifestantes apoiadores do presidente Jair Bolsonaro promoverem atos de vandalismo na região central de Brasília, incendiando ônibus e carros particulares, a Polícia Civil segue tentando identificar os envolvidos para responsabilizá-los.
Ao menos oito veículos, incluindo cinco ônibus, foram incendiados durante a confusão que teve início na noite de ontem (12), depois que um grupo de pessoas tentou invadir a sede da Polícia Federal em protesto contra a prisão de José Acácio Serere Xavante, decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República. Acácio foi detido ontem à tarde.
Ex-candidato à prefeitura de Campinápolis, Acácio se apresenta como uma das lideranças da Terra Indígena Parabubure e, em vídeos compartilhados pelas redes sociais, questiona o processo eleitoral e a vitória do petista Luiz Inácio Lula da Silva. A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Moraes determinou a detenção de Acácio por suspeita de crime de ameaça, perseguição e ataques ao Estado democrático de direito.
Apesar do forte aparato policial mobilizado para conter os atos de vandalismo, ninguém foi preso em flagrante porque, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, a ação da Polícia Militar se concentrou na dispersão das pessoas a fim de “reduzir danos e evitar uma escalada ainda maior dos ânimos”.
Ainda de acordo com a secretaria, o policiamento segue reforçado na área central de Brasília, sobretudo nas imediações do hotel em que o presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, está hospedado. A região também é controlada por meio de câmeras de videomonitoramento. Preventivamente, o trânsito de veículos na Esplanada dos Ministérios foi limitado.
*com informações da Agência Brasil
Segurança Brasília 13/12/2022 - 15:08 Nathália Mendes José Carlos Andrade* - Locutor da Rádio Nacional atos de vandalismo PCDF SSPDF terça-feira, 13 Dezembro, 2022 - 15:08 1:55Agência Brasil