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Americanos dizem que vão reforçar a presença militar na região entre Ásia e Oceania Os EUA estão construindo uma postura militar mais "letal" na região entre Ásia e Oceania, como parte dos esforços para garantir que a China não domine a região da maneira que pretende. A China é “o único país com vontade e, cada vez mais, com o poder de remodelar sua região e a ordem internacional para atender às suas preferências autoritárias”, disse o secretário de defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, neste sábado, em um evento. “Então deixe-me ser claro – não vamos deixar isso acontecer.” Austin disse que os EUA iriam “sustentar e aprimorar as vantagens de combate” e reforçar a presença militar “para construir uma força mais letal, móvel e distribuída”. Ele citou o bombardeiro furtivo B-21 Raider, revelado na última sexta-feira, como um elemento-chave de sua estratégia de dissuasão, e disse que os EUA estão traçando o melhor caminho para a Austrália obter um submarino movido a energia nuclear o mais rápido possível – um acordo anunciado no início do ano.O discurso equivale a um novo aviso ao presidente chinês, Xi Jinping, mesmo quando os EUA procuram estabelecer o que chamam de grades de proteção e evitar que a tensão com a China saia do controle. Em seu último relatório sobre a força militar da China, divulgado no mês passado, o governo dos EUA disse que a China ainda pretende ganhar a capacidade para uma invasão até 2027 e se tornar a força militar mais poderosa do mundo até 2049. Como tenta conter esse impulso, Austin destacou outras medidas, dizendo que o Pentágono aguçou seu foco na região entre a Ásia e a Oceania, como o principal teatro de operações, inclusive pressionando para poder mobilizar tropas mais rapidamente e investindo em construção e logística militares.