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Ativistas pelo clima bloqueiam jatos particulares no Aeroporto Schiphol, em Amsterdã

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Os ativistas sentaram ao redor e embaixo dos jatos para impedi-los de sair, enquanto outros andavam de bicicleta ao redor das aeronaves Mais de 500 manifestantes do Greenpeace e do Extinction Rebellion impediram a saída de jatos particulares do Aeroporto Schiphol, em Amsterdã, neste sábado (5), em uma manifestação às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas COP27, que ocorrerá no Egito entre os dias 6 e 18 de novembro.

Os ativistas sentaram ao redor e embaixo dos jatos para impedi-los de sair, enquanto outros andavam de bicicleta ao redor das aeronaves. A polícia militar disse que prendeu vários manifestantes por estarem nas dependências do aeroporto sem autorização.

“Fazemos campanha para parar a poluição em larga escala de Schiphol há anos, e com razão. O aeroporto deveria estar reduzindo seus movimentos de voo, mas em vez disso está construindo um novo terminal”, disse uma das lideranças do Greenpeace Holanda, Dewi Zloch. “Queremos menos voos, mais trens e a proibição de voos desnecessários de curta distância e jatos particulares”, acrescentou.

Schiphol é o segundo maior aeroporto da União Europeia. Jatos particulares voam a partir de uma pista particular e contam com o próprio terminal de aviação geral no lado leste do aeroporto.

Respondendo na última sexta-feira (4) a uma carta aberta do Greenpeace, o novo diretor-presidente do Schiphol, Ruud Sondag, disse que o aeroporto tem como alvo "aeroportos livres de emissões até 2030 e aviação neutra em termos climáticos até 2050”, mas admitiu que o movimento precisava acontecer mais rápido.

Mais de 120 líderes mundiais participarão das negociações climáticas da ONU deste ano no resort costeiro de Sharm el-Sheikh, no Mar Vermelho, a partir deste domingo (6). Questões emergentes serão discutidas, incluindo a redução das emissões de gases de efeito estufa e o aumento da ajuda financeira para países pobres que lutam contra os impactos das mudanças climáticas.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará do evento, segundo confirmou a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR) na última terça-feira. Lula foi convidado pelo Consórcio Amazônia Legal, comandado pelo governador do Amapá, Waldez Goés, para integrar a comitiva dos governadores da região. Oficialmente, o Brasil deve ser representado pelo governo Jair Bolsonaro (PL).

Fonte: Valor Invest

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