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Staking de Ether oferece renda passiva com criptomoedas em pleno bear market


De forma simples, acessível e com o valor mínimo de R$ 10,00, clientes do Mercado Bitcoin podem obter rendimentos anuais de até 7% Recentemente, o protocolo Ethereum passou por uma mudança na forma como a rede valida transações. Essa mudança ficou conhecida como The Merge. No novo mecanismo de consenso, chamado prova de participação, usuários reforçam a segurança da rede por meio de staking de Ether, ou seja, mantendo seus ativos parados a fim de validar as transações da rede. Agora é possível a geração de renda passiva através da segunda maior criptomoeda em valor de mercado.

O Mercado Bitcoin, maior plataforma para negociação de criptoativos da América Latina, viu nessa atualização mais uma forma de cumprir sua proposta de democratizar investimentos. Com o valor mínimo de R$ 10,00, os 3,6 milhões de usuários da corretora poderão fazer staking e obter, de forma fácil, rendimentos de até 7% ao ano.

Fabrício Tota, diretor de Novos Negócios do Mercado Bitcoin, afirma que o staking oferecido pela exchange remove as barreiras técnicas do processo, tornando-o mais simples e acessível. “Queremos permitir ao investidor leigo que tem Ether no portfólio desfrute dos mesmos benefícios de um investidor experiente. Para quem quer fazer staking, o MB é a resposta mais fácil”, garante Tota.

Desvendando o staking

Ao contrário do Bitcoin, que usa o consenso por prova de trabalho, os validadores do Ethereum agora verificam as transações colocando os próprios fundos em jogo. Mais precisamente 32 Ethers. As criptomoedas ficam travadas em um contrato inteligente enquanto o validador exerce o papel de conferir a legitimidade das informações movimentadas no Ethereum. Ou seja, o saldo fica sem liquidez. Caso um participante da rede haja de má-fé, parte de suas Ethers são tomadas como punição.

Não é necessário, contudo, ter 32 Ethers para fazer parte do processo de validação. A rede permite que qualquer valor seja delegado a usuários que já estão participando do metódo de conferir as transações.

Para recompensar aqueles que estão contribuindo com a segurança da rede e perdendo a liquidez dos ativos, o protocolo gera rendimentos anuais sobre o valor depositado em staking. Funciona como uma renda passiva, que pode variar de acordo com a quantidade do total de Ethers em staking.

Tota salienta que esse processo tem desafios técnicos que podem afugentar o investidor inexperiente. “Há uma jornada técnica muito longa. Achamos muito legal quem gosta e se interessa em fazer, mas sabemos que é uma minoria que consegue. Por isso, damos uma forma mais fácil e acessível. Com poucos cliques um usuário comum consegue colocar seus Ethers em staking através do MB”

E a centralização?

Em julho deste ano, os investidores do mercado cripto foram pegos de surpresa pelo colapso de empresas centralizadas que ofereciam ferramentas de rendimentos. Essas empresas usaram fundos de seus clientes para especular no mercado de finanças descentralizadas. Com a queda nos preços dos criptoativos, muitas tiveram prejuízos que causaram o encerramento das operações.

O resultado foi um temor generalizado no mercado, seguido de uma retirada em massa de ativos digitais de plataformas como exchanges. A preocupação dos investidores se intensifica quanto ao staking de Ether: uma vez alocados em um contrato inteligente, não é possível sacá-los até a atualização Shanghai. A previsão é que isso ocorra entre março e setembro de 2023.

O caso do Mercado Bitcoin é diferente. “Nós segregamos nosso patrimônio e o do cliente, que não está exposto a risco pela nossa plataforma. Não usamos o criptoativo em sabe-se lá o que, fazemos apenas o staking puro e repassamos o valor ao cliente”, explica Tota, que acrescenta que a experiência da exchange, em atividade desde 2013, é mais um diferencial que dá uma camada de segurança aos clientes que optarem pelo staking.

A confiança da plataforma é tamanha que o executivo compartilhou que este é apenas o início. O plano do Mercado Bitcoin é oferecer staking a outros protocolos que, juntos, já representam um mercado de US$ 290 bilhões.

Staking líquido ainda é possibilidade

Uma opção para manter a liquidez dos ativos em staking é o mecanismo de staking líquido, popularizado por plataformas como Lido e Ankr. Nessa modalidade, o usuário recebe um token que representa o direito sobre o valor travado no contrato inteligente. Esses tokens podem ser usados em protocolos de finanças descentralizadas normalmente, mantendo a liquidez do saldo.

Para os investidores que só buscam renda passiva, contudo, o mecanismo de staking líquido acrescenta mais complexidade, avalia Fabrício Tota. Por isso, o Mercado Bitcoin optou por não habilitar o serviço inicialmente. “Pensamos que a criação de um novo token poderia confundir mais do que facilitar, e a nossa missão é fazer com que as pessoas entendam.”

A opção, porém, não foi descartada. “É algo relativamente fácil, ainda mais com nossa experiência em tokenização. Mas, por enquanto, preferimos a abordagem da renda passiva por ser mais fácil de entender”, conclui Tota.

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