Valor Invest
Especialista do instituto diz que a recuperação "não é uniforme" e exemplifica com os segmentos da construção e das atividades de serviços financeiros e tecnologia da informação, que saíram na frente na retomada A recuperação do emprego ocorrida desde o ano passado não se dá de forma uniforme e mais recentemente é puxada por segmentos como comércio, serviços e administração pública. A avaliação foi feita nesta quinta-feira (27) pela coordenadora de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Adriana Beringuy, ao comentar o resultado do mercado de trabalho no terceiro trimestre de 2022.“Essa recuperação [do emprego] não é uniforme. Tem atividades que arrancaram primeiro, como foi o caso da construção e das atividades de serviços financeiros e tecnologia da informação. Posteriormente começa a ter a indústria com recuperação”, disse ela, lembrando o momento inicial da retomada do mercado de trabalho, em 2021.Leia mais:Brasil registra mão de obra desperdiçada de 23,4 milhões de pessoas no 3º trimestreDesemprego cai para 8,7% no 3º trimestre, menor para o período desde 2014, aponta IBGERenda média do trabalhador avança 2,5% no 3º trimestre para R$ 2.737Salário médio mensal nas empresas tem queda real de 3,8% em 2020 ante 2019, diz IBGE“Numa outra fase da recuperação, a gente observa a parte dos serviços mais intensamente, especialmente os presenciais. Nos últimos trimestres, como destaque, estão o comércio e os outros serviços e também a própria administração pública, com serviços de saúde e educação e também com a própria força administrativa em si”, afirmou Beringuy.Comércio de rua de Belo Horizonte (MG)Adão de Souza/PBH