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Petróleo recua com temores de recessão global


O contrato do petróleo Brent para dezembro fechou em queda de 1,97%, a US$ 94,29 por barril, e o do petróleo WTI americano para o mesmo mês recuou 2,08%, a US$ 87,97 por barril Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (11), estendendo a interrupção do rali da semana passada. Depois de fecharem cinco sessões consecutivas em alta na semana passada, as perspectivas cada vez mais fortes de recessão econômica global pressionam os preços da commodity hoje.

O contrato do petróleo Brent, a referência global da commodity, para dezembro fechou em queda de 1,97%, a US$ 94,29 por barril, e o do petróleo WTI americano para o mesmo mês recuou 2,08%, a US$ 87,97 por barril.

O índice dólar DXY, que normalmente tem correlação negativa com os preços do petróleo, operava em leve alta de 0,07% por volta do horário de fechamento do petróleo, a 113,214 pontos.

"A perspectiva para a demanda por petróleo foi bombardeada por catalisadores negativos; as projeções do FMI [Fundo Monetário Internacional] revelam temores de uma recessão global no ano que vem, a inflação na Europa permanece aquecida e eleva os riscos de que os bancos centrais causem recessões severas; a China mantém a sua estratégia de covid zero e Wall Street permanece muito negativa em relação aos ativos de risco no curto prazo", diz Edward Moya, analista sênior de mercados da Oanda, em nota.

O FMI revisou para baixo a sua projeção de crescimento para 2023, de 2,9% da leitura anterior para 2,7%. As projeções de inflação, por sua vez, foram revisadas para cima, de 8,3% para 8,8% em 2022 e de 5,7% para 6,5% para o ano que vem.

Na semana passada, os preços do petróleo saltaram depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) anunciou um corte de produção de 2 milhões de barris por dia. O rali dos preços gerado pela expectativa de aperto da oferta pela commodity foi interrompido ontem, porém, e os investidores seguem à espera do começo da temporada de balanços corporativos do terceiro trimestre, nos EUA, que devem dar um indicativo mais sólido sobre a saúde da maior economia do mundo.

Pixabay

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