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Jornal da Manhã

Em ano atípico, setor de hotéis calcula prejuízos do primeiro Carnaval sem turistas

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Um ano atípico sem a principal festa dos brasileiros. “O cancelamento de todo grande evento sempre prejudica a hotelaria. Só que estamos no prejuízo desde o começo do ano passado, estamos ha uma no perdendo dinheiro. Os hotéis estão em torno de 20 a 30% de ocupação. Imagina um shopping com apenas 20% ou 30% de suas lojas abertas e o resto tudo fechado. É isso que é a hotelaria hoje”, disse. A fala de Ricardo Roman, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de São Paulo, reflete os prejuízos que vem se arrastando desde o ano passado e a chance perdida de faturar neste período. Muitos setores da economia continuam sofrendo devido a pandemia do coronavírus.

O vice-presidente do conselho estadual de turismo do Rio de Janeiro, Cláudio Magnavita diz que o impacto na cidade maravilhosa é expressivo, mesmo com os hotéis diminuindo consideravelmente suas tarifas. “O impacto no turismo é muito grande. Em um período como esse de Carnaval os hotéis estariam entre 90% a 100% de ocupação e com a tarifa média altíssima. Agora, estão dando descontos e a ocupação não vai chegar a 50%. O mais grave é que essa receita cessante não se recupera. A hotelaria do Rio vive dois eventos: o Réveillon e o Carnaval, dois eventos que, com a pandemia, evaporaram.”

O presidente do Instituto de Desenvolvimento, Turismo, Cultura, Esporte e Meio Ambiente, Bruno Omori indica que o turismo pode ser uma das molas propulsoras pós-pandemia. “O turismo pós-pandemia com a vacinação pode ser um grande fator de desenvolvimento econômico e de fortalecimento da retomada da economia e da macroeconomia brasileira”, avaliou. A maioria da população concordou com o cancelamento do Carnaval em 2021. Com isso, é buscar alternativas, já que farra mesmo só depois da vacina. A espera é necessária o que fica é a esperança de em breve a alegria voltar as ruas com as brincadeiras, fantasias, seja nos bloquinhos, nos bailes de salão ou nos deslumbrantes desfiles das escolas de samba, deixando de lado o doloroso distanciamento, para dar vez ao sempre indispensável calor humano.

*Com informações do repórter Daniel Lian

Fonte: Jovem Pan

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