Os promotores que atuam na acusação do processo de impeachment do ex-presidente Donald Trump encerraram as apresentações dos argumentos nesta quinta-feira, 11. Nos discursos finais, os democratas reiteraram a narrativa central da ação, reforçando que o republicano é culpado por incitar a invasão ao Capitólio no início do mês de janeiro. O deputado Jamie Raskin, um dos líderes da acusação, questionou os colegas se Trump não incitaria mais os eleitores caso voltasse a atuar na política.
A fala de Raskin é uma resposta aos argumentos dos republicanos que acreditam não ser necessário um processo de impeachment já que Trump não comanda mais a Casa Branca. Caso o ex-presidente seja condenado, o que, até então, é improvável, ele perderá privilégios políticos e não poderá se candidatar para novos cargos. A deputada Diana Degette diz que o objetivo não é punir o republicano, mas “evitar que sementes de ódio, que foram plantadas, floresçam e deem frutos”. Os advogados de Trump começam nesta sexta-feira, 12, a apresentar os argumentos de defesa para o Senado dos Estados Unidos. Eles alegam que o processo de impeachment é inconstitucional.
*Com informações da repórter Camila Yunes
Jovem Pan