O tufão Nanmadol deixou dois mortos e 87 desaparecidos no Japão, informou a emissora estatal NHK, nesta terça-feira, 20. Um homem foi encontrado morto dentro de seu carro, que ficou submerso no meio de um campo, enquanto outro homem morreu após deslizamento de terra. Essa foi uma das maiores tempestades a atingir o país em anos e provocou danos em uma instalação da Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA), assim como em vários serviços de transporte. Na ilha de Tanegashima, ao sul de Kyushu, um muro do centro especial da JAXA foi danificado, segundo confirmou o Ministério da Economia e Indústria. O local é utilizado para a montagem e o teste de foguetes. O 14º tufão da temporada no Japão atingiu a costa perto da cidade de Kagoshima na noite de domingo, antes de atingir a ilha ocidental de Kyushu e abalar a ilha principal de Honshu na manhã de segunda-feira. Na cidade de Saiki, ao nordeste de Kyushu, a ressaca marinha arrastou um cais inteiro e uma embarcação que estava ancorada, que foram encontrados quatro quilômetros terra adentro. Por causa do tufão e dos efeitos provocados, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, adiou em um dia a viagem para Nova York, onde participará da Assembleia Geral da ONU. “Adiei minha partida programada para hoje para fazer um balanço dos danos causados pelo tufão e tomar todas as medidas possíveis para a recuperação”, disse Kishida a repórteres na noite de segunda-feira no horário local. “Se as circunstâncias permitirem, partirei amanhã de manhã.” Após atravessar o arquipélago nipônico até o Oceano Pacífico, o tufão se enfraqueceu, passando a ser um sistema de baixa pressão. A expectativa é a do registro de chuvas de até 80 milímetros até o início da tarde desta quarta-feira (hora local), no centro e no leste do Japão, o que inclui Tóquio.
*Com informações da Reuters e EFE
Jovem Pan