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eleições de 2022

Soraya defende imposto único e descarta apoio a Lula em segundo turno: "Não quero conversa com ele"


A senadora Soraya Thronicke, candidata à presidência da República pelo União Brasil, participou do programa Pânico, da Jovem Pan, nesta segunda-feira, 19. Figurando na quinta posição entre os concorrentes ao Palácio do Planalto, oscilando entre 2% e 1% das intenções de votos, a senadora disse não saber o que esperar do primeiro turno das eleições de 2022. “Entrei na prorrogação e duas ou três semanas pontuamos e estamos com 2%. Não faço ideia do que virá”, iniciou a parlamentar, eleita em 2018 pelo Mato Grosso do Sul com quase 400 mil votos e conhecida como a “senadora de Bolsonaro“. Apesar do inegável apoio à candidatura do atual presidente, Soraya se diz “cada dia mais decepcionada” com os bastidores da política e com personalidades que apoiou e afirmou que, se eleita, faria “tudo” diferente do atual governo, a começar pelo quadro técnico nos ministérios. “Uma das promessas que não foi cumprida. Ele prometeu que seria absolutamente técnico, mas colocou Pazuello na Saúde.”

“Outra coisa, economia de mercado liberal foi pífia a tentativa. A economia poderia estar muito melhor, mesmo com a pandemia e a guerra. Atingimos uma inflação de dois dígitos que outros países não atingiram, precisamos de reforma tributária, de mais transparência, a Polícia Federal não teve autonomia para trabalhar, o combate a corrupção parou”, enumerou Soraya Thronicke, que tem como principal aposta de seu plano de governo a instituição de um imposto único. Recuperando uma defesa antiga de seu vice, o economista Marcus Cintra, a presidenciável defende a substituição de 11 tributos federais por uma alíquota de 1,26% sobre as movimentações financeiras e reforça: “A ideia é simples, mas revolucionária”. “Não iremos aumentar tributo. Nós vamos redistribuir o peso desta carga tributária apenas e tão somente de 11 tributos federais, vamos substituir e 100% da população vai pagar”, explicou, defendendo um liberalismo “a la brasileira”.

“O nosso sistema tributário é muito diferente de todos os outros. Não dá para pegar modelo, encaixar e ‘olha que lindo’. Não posso comprar o modelo liberal de outro país, jogar no Brasil e achar que vai dar certo”, reforçou a parlamentar, que tem como principais bandeiras o combate à corrupção, conservadorismo institucional, liberalismo econômico e o antipetismo. Questiona sobre um possível apoio no segundo turno das eleições, caso não seja eleita, Soraya Thronicke negou interesse em falar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), embora reconheça que conversas entre União Brasil e os petistas podem acontecer. “Ele pode vir conversar com o partido, comigo não. É democracia isso aqui. Os partidos conversam entre si. Eu, Soraya, não quero conversar com ele, sinceramente. Não conversarei”, encerrou.

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