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Commodities: Soja recua pelo segundo dia consecutivo em Chicago

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Milho também encerrou o dia em queda; trigo subiu A soja recuou na bolsa de Chicago pelo segundo dia consecutivo. Nesta quarta-feira, os contratos da oleaginosa para novembro, os mais líquidos, fecharam em queda de 1,61% (23,75 centavos de dólar), a US$ 14,55, por bushel, e os lotes de segunda posição, para janeiro do ano que vem, caíram 1,55% (23 centavos de dólar), a US$ 14,61 por bushel.

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Segundo o Zaner Group, os preços passarão por um momento de pressão sazonal. “Espera-se que a colheita chegue a 50% até meados de outubro, o que vai aumentar a oferta no mercado”, disse a consultoria, em relatório.

As vendas aceleradas da safra de soja na Argentina também pressionam as cotações, avalia a empresa. Segundo dados da Bolsa de Rosário, entre o dia 5 de setembro e ontem, o país comercializou 5,7 milhões de toneladas de soja dentro da nova regra cambial, que permite aos exportadores negociar sua produção com uma taxa de câmbio fixa de 200 pesos por dólar.

Lavoura de soja

Anna Carolina Negri/Valor

Milho

O milho também recuou. Os contratos que vencem em dezembro, os mais negociados, caíram 1,52% (10,50 centavos de dólar), a US$ 6,8225 por bushel.

Na semana passada, o Departamento de Agricultura americano (USDA) reduziu suas estimativas de colheita e exportações no país. Isso sugere que os agricultores dos EUA terão mais dificuldades para ampliar suas vendas ao exterior, avalia Daniel Flynn, analista do Price Futures Group.

“Mesmo com as exportações aumentando gradativamente no início da colheita, os EUA não conseguirão preencher o vazio na oferta deixado pela América do Sul e pela Ucrânia na safra 2021/22”, disse ele, em relatório.

Segundo o USDA, até o último domingo, a colheita da safra de milho 2022/23 chegou a 5% da área de cultivo prevista, um desempenho superior ao do mesmo período de 2021 (3%) e também à média dos últimos cinco anos (4%).

Trigo

O trigo descolou-se dos demais grãos em Chicago e fechou em alta. Os contratos para dezembro, os de maior liquidez em Chicago, subiram 1,37% (11,75 centavo de dólar), a US$ 8,7225 por bushel.

As exportações ucranianas de grãos pelo Mar Negro continuam a dominar as atenções do mercado. Após críticas do presidente da Rússia, Vladimir Putin, à destinação da safra da Ucrânia, operadores acreditam que os russos podem cancelar a qualquer momento o acordo que permitiu a retomada dos embarques.

Segundo a Reuters, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, conversou hoje com Putin para pedir a manutenção do acordo. Até o momento, entretanto, não há definição sobre o assunto.

O Ministério da Infraestrutura da Ucrânia disse nesta quarta-feira que 134 navios deixaram o país via Mar Negro após o acordo com os russos. Ao todo, as embarcações levaram 3,1 milhões de toneladas de grãos.

Segundo o Ministério da Agricultura ucraniano, as exportações de grãos do país totalizaram 5,8 milhões de toneladas nos dois primeiros meses da temporada 2022/23 (julho e junho). O volume é bem inferior às 10,9 milhões de toneladas do mesmo período de 2021/22.

O milho dominou os embarques, com 3,4 milhões de toneladas. Trigo e cevada vieram a seguir, com 1,83 milhão e 525 mil toneladas, respectivamente.

Fonte: Valor Invest

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