A Polícia Civil de Alagoas investiga a morte do bebê de dois meses, que faleceu na manhã dessa sexta-feira, 9, após possivelmente ter sido sufocado pela mãe enquanto os dois dormiam na companhia do padrasto em casa, no bairro Tabuleiro dos Martins, na parte alta de Maceió.
Em entrevista ontem ao programa Cidade Alerta Alagoas, da TV Pajuçara/Record TV, o delegado Francisco Medson Maia afirmou não acreditar, inicialmente, que a morte tenha sido intencional.
"Até o presente momento a gente não tem indícios que levem a um desejo da morte dessa criança, a um homicídio doloso. Provavelmente a gente tem uma situação de acidente ou no máximo incidente".
De acordo com o delegado, a avó materna da criança foi uma das primeiras que prestaram depoimento. "Tenho aqui elementos técnicos trazidos pelos médicos, vamos adicioná-los aos elementos dos médicos legistas, a criança vai ser submetida a exame no Instituto Médico Legal. E vamos formalizar a oitiva dos pais. Já estamos ouvindo a avó (materna) na delegacia. Ela traz de relevante que a criança nasceu já de um parto prematuro. Segundo ela, no momento do parto, o bebê teve dificuldade também de respirar e precisou passar por um procedimento médico, ele foi ajudado, o que pode, talvez, denotar uma situação de doença pré-existente. Mas isso inicialmente é indício, especulação inicial, isso vai ser confirmado pelo IML".
Segundo o conselheiro tutelar Fernando da Silva, da Região Administrativa 7, a mãe é menor de idade e levou o menino para a Unidade de Pronto Atendimento do bairro assim que acordou e percebeu a situação.
O caso - Um bebê que completaria dois meses de idade neste domingo, 11, morreu na manhã dessa sexta-feira, 9, após possivelmente ter sido sufocado pela mãe enquanto os dois dormiam na companhia do padrasto em casa, no bairro Tabuleiro dos Martins, na parte alta de Maceió.
"A adolescente tem 15 anos de idade, estava dormindo com o companheiro e deu de mamar para a criança por volta das 3h30. Depois de mamar, a criança e a mãe adormeceram. Ao amanhecer, ela percebeu que a criança estava sem ar, como se já estivesse morta, bem molinha. Eles levaram a criança para a UPA e, ao chegar lá, foi verificado que a criança já estava em óbito", contou Fernando da Silva.
O Conselho Tutelar foi acionado pelo serviço social da UPA e em seguida chamou a Polícia Civil para dar seguimento ao caso.
Tnh1