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Petróleo fecha em queda acentuada após dados econômicos fracos na China e nos EUA

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Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda acentuada hoje, batendo novas mínimas desde janeiro, em meio a temores de uma queda da demanda, conforme as principais economias globais desaceleram.

O contrato do petróleo Brent para novembro - a referência global da commodity - fechou em queda de 5,20%, a US$ 88,00 por barril, enquanto o do WTI americano para outubro recuou 5,68%, a US$ 81,94 por barril. O índice dólar DXY, que normalmente tem correlação negativa com o petróleo, recuava 0,46%, a 109,703 pontos, por volta do fechamento do petróleo.

Os temores de desaceleração econômica foram alimentados hoje por uma forte desaceleração do ritmo de crescimento das exportações chinesas, que tentam se recuperar das fortes quedas causadas há alguns meses pelos lockdowns no país. As exportações chinesas subiram 7,1% em agosto, recuando bastante da alta de 18% em julho e ficando bem abaixo da expectativa de consenso, que era de alta de 12,5%, e apenas 0,3% acima do nível visto em agosto do ano passado.

A balança comercial dos Estados Unidos refletiu esta desaceleração, com o déficit comercial de bens e serviços americana caindo US$ 10,2 bilhões, para US$ 70,65 bilhões em julho de 2022, e anotando o seu menor valor em 9 meses. A queda no déficit comercial, embora positiva em princípio para as contas americanas, foi causada por uma forte queda de 2,9% nas importações, alimentando temores sobre uma deterioração do consumo nos EUA e de queda da demanda por energia. As exportações, enquanto isso, subiram apenas 0,2% no período.

"O mercado de petróleo é um banho de sangue, conforme as perspectivas para a demanda foram severamente prejudicadas após os dados comerciais da China e dos EUA indicaram que a demanda global está caindo de maneira acentuada", diz Edward Moya, analista sênior de mercados da Oanda, em nota. Parece que o risco de que a oferta russa de energia seja perdida não está mais dando suporte aos preços do petróleo e que os investidores estão concentrados na demanda".

Divulgação/Petrobras

Fonte: Valor Invest

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