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Seis pontos para prestar atenção na sabatina de Alexandre Kalil

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Candidato do PSD abre série de sabatinas do Valor, “O Globo” e da CBN com postulantes ao governo de Minas Gerais A menos de um mês para as eleições, o candidato do PSD ao governo de Minas Gerais, Alexandre Kalil, tenta angariar votos para reduzir a distância do seu principal adversário nas pesquisas.

De acordo com o último Datafolha, divulgado no dia 1º de setembro, Kalil aparece em segundo lugar com 22% das intenções de votos, atrás do atual governador e candidato à reeleição pelo Novo, Romeu Zema, que tem 52%.

Alexandre Kalil abre, nesta segunda-feira, a série de sabatinas promovida pelos jornais Valor, “O Globo”, e pela rádio CBN com candidatos ao governo de Minas.

A entrevista começa às 10h30 e terá duração de 90 minutos, com transmissão ao vivo pela rádio e nos sites e redes sociais dos veículos.

Quem é Alexandre Kalil

O empresário no ramo da construção civil, de 63 anos, ganhou notoriedade por ter sido presidente do Clube Atlético Mineiro. Nascido em Belo Horizonte, Kalil entrou na política em 2016, quando se candidatou para prefeito da capital mineira, pelo PHS, e foi eleito. Em 2020, se reelegeu, agora pelo PSD.

Ficou conhecido nacionalmente por sua postura contrária à do presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia de covid-19. Foi o primeiro prefeito a decretar o fechamento do comércio e de outros serviços não essenciais.

Kalil renunciou ao cargo de prefeito em março deste ano para concorrer ao governo do Estado. Construiu alianças com a Federação Fé Brasil - composta por PT, PCdoB e PV - e PSB. Ele é o candidato apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Minas.

A negociação entre os partidos foi longa, mas o PT acabou cedendo à pressão do PSD para indicar os nomes para governador e senador, no último caso, Alexandre Silveira (PSD). O candidato a vice-governador na chapa é o petista André Quintão.

Alexandre Kalil

Marcus Desimoni / NITRO/Marcus Desimoni / NITRO

Kalil tem boa votação na região metropolitana de Belo Horizonte, onde é mais conhecido pelo seu trabalho como prefeito da capital mineira. Mas é pouco conhecido no interior do Estado. Um dos seus desafios de campanha é conquistar o eleitorado do interior, que prefere o candidato à reeleição, Romeu Zema (Novo).

Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Kalil declarou patrimônio de R$ 3,6 milhões entre bens imóveis, veículos, aplicações e depósitos bancários. Seu vice, André Quintão informou R$ 959,1 mil entre depósitos bancários, terrenos, quotas ou quinhões de capital, aplicações e investimentos.

Confira, em seis pontos, no que prestar atenção na sabatina de Alexandre Kalil:

Avanço nas pesquisas

Tem sido frustrada a expectativa de que Kalil cresceria nas pesquisas com o apoio do ex-presidente Lula. Mesmo após o início da campanha eleitoral no rádio e na televisão e diversas viagens pelo interior do Estado, o candidato do PSD tem tido dificuldade para diminuir a diferença de intenções de voto em relação ao seu principal oponente, Romeu Zema.

Com menos de um mês para a eleição, o candidato precisa mudar sua estratégia para crescer principalmente no interior do Estado.

Críticas ao PT

Em entrevistas recentes, o candidato criticou gestões anteriores do PT em Belo Horizonte, classificadas por ele como “lamentáveis”. Kalil disse que não vai “defender o indefensável” e que quem irá governar o Estado será o PSD.

A fala do candidato causou incômodo dentro do partido que o apoia, no momento em que não pode abrir mão de nenhum apoio para ganhar votos.

Dinheiro da reparação

Kalil criticou recentemente o governo de Romeu Zema pela destinação que foi dada aos recursos do acordo fechado entre o Estado e a Vale para reparação pelos danos causados pelo rompimento da barragem de Brumadinho, em 2019. Kalil disse que houve uma “distribuição política e festiva” dos recursos do acordo, de R$ 37,7 bilhões, e que vai financiar obras como o Rodoanel Metropolitano.

Ele prometeu que, no caso da repactuação do acordo com a Samarco pelo rompimento da barragem em Mariana, em 2015, os recursos serão destinados para os atingidos.

Regime de Recuperação Fiscal

O candidato do PSD critica com frequência a adesão de Minas Gerais ao Regime de Recuperação Fiscal, que foi feita por Zema por decisão judicial.

Segundo ele, o acordo foi costurado em condições muito prejudiciais para o Estado. Diz que pretende discutir novos termos com o governo federal, caso seja eleito.

Estradas e Rodovias

Outra crítica recorrente de Kalil é sobre a situação das estradas e rodovias em Minas Gerais, dizendo que Zema “abandonou” as estradas do Estado.

O candidato diz que pretende fazer investimentos na melhoria das rodovias, mas precisa detalhar de onde virão os recursos para as obras, considerando que o Estado opera em déficit.

Expansão do metrô

Kalil disse, em entrevista ao portal "g1", que mandou retirar a palavra “metrô” do plano de governo dele porque tem “vergonha” de falar sobre o assunto.

A expansão do metrô que atende Belo Horizonte e Contagem é uma promessa antiga dos governos estaduais. A última expansão foi feita em 2002. Kalil lembrou que, em 2019, o então ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas – atualmente candidato ao governo de São Paulo pelo Republicanos - anunciou a liberação de R$ 1,2 bilhão para a expansão do metrô em Belo Horizonte, mas não houve nenhum desembolso.

Fonte: Valor Invest

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