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Lula tem 45%, ante 33% para Bolsonaro, mostra nova pesquisa Quaest

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Tanto Lula como Bolsonaro variaram um ponto para cima em relação à pesquisa anterior da Quaest, realizada no início do mês Pesquisa nacional da Quaest para presidente da República realizada entre os dias 11 e 14 de agosto apresenta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança da simulação de primeiro turno com 45% das intenções de voto.

Na sequência, estão o presidente Jair Bolsonaro (PL), com 33%; o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 6%; e a senadora Simone Tebet (MDB), com 3%. Outros seis postulantes não pontuaram. Os indecisos são 6%; e os que afirmam intenção de votar nulo ou em branco, outros 6%.

O placar sugere a possibilidade de conclusão da eleição no primeiro turno, pois Lula tem 3 pontos a mais do que a soma de seus adversários. Trata-se, porém, de uma vantagem incerta. Primeiro porque a margem de erro da sondagem é de 2 pontos, para mais ou para menos. Segundo porque não é sabido como será o comportamento dos que hoje se declaram indecisos.

Tanto Lula como Bolsonaro variaram um ponto para cima em relação à pesquisa anterior da Quaest, realizada no início do mês.

No relatório do estudo, chama a atenção a tendência de melhoria da avaliação do governo Bolsonaro. Os que avaliam a gestão como positiva são 29% agora, o percentual mais alto da série. Os que a avaliam como negativa são 41%, o patamar mais baixo no histórico da empresa. Em julho, eram 47%.

A pesquisa apresenta resultados contraintuitivos. No contingente de eleitores que afirmam receber o Auxílio Brasil, que recentemente subiu de R$ 400 para R$ 600, Lula cresceu de 52% para 57% enquanto Bolsonaro variou no sentido oposto, de 29% para 27%.

Conforme o estudo, 81% dos entrevistados já sabiam do aumento do benefício. De cada dez eleitores, seis (58%) afirmam que Bolsonaro é o responsável pelo salto de R$ 200.

O eleitorado, no entanto, parece ter visão crítica a respeito do tema. Para 62%, a medida foi tomada com a finalidade de ajudar Bolsonaro na eleição. Um contingente bem menor (33%) acredita que a intenção era ajudar as pessoas.

A queda no preço dos combustíveis também é majoritariamente atribuída a Bolsonaro. Para 42%, o presidente é o principal responsável por isso. Segundo 9%, a responsabilidade é da Petrobras. Para 8%, dos governadores. Apenas 5% atribuem à queda do dólar. E 5% respondem que a questão está relacionada à queda da cotação do barril de petróleo.

O levantamento mostra que tanto Lula como Bolsonaro oscilaram positivamente no segmento dos que recebem até dois salários mínimos, o mais numeroso do eleitorado. O petista avançou de 52% para 55%. O presidente, de 25% para 27%.

Na simulação de segundo turno, Lula vence Bolsonaro por 51% a 38%. O resultado é quase idêntico ao da pesquisa anterior (51% a 37%). Mas sugere tendência de aproximação se comparado com o levantamento de julho (53% a 34%).

Para chegar a esses números a Quaest realizou 2 mil entrevistas face a face por encomenda do Banco Genial. O nível de confiança do levantamento é de 95%. Na Justiça Eleitoral, o estudo está registrado com o código 01167/2022.

Antonio Augusto/Secom/TSE

Fonte: Valor Invest

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