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MB oferece listagem de startups vindas do Lift Learning em plataforma de crowdfunding

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Maior plataforma de tokenização no país, a MB Tokens decidiu oferecer a possibilidade de listagem de tokens de fintechs originadas no Lift Learning (Laboratório de Inovações Financeiras Tecnolóficas) do Banco Central. A listagem permite a essas startups captarem recursos de investidores na modalidade de equity crowdfunding, que passou por reformulação recente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

O programa está em sua segunda edição e neste ano tem como foco as finanças descentralizadas (DeFi) e iniciativas na Web3. Os participantes passam por um curso de formação que aborda temas como blockchain, contratos inteligentes, além de linguagem de programação nesse ambiente.

O Lift é um programa de mentoria e aprendizado do Banco Central, junto com a Fenasbc (Federação Nacional dos Servidores do BC), lançado em 2019 com o objetivo de identificar soluções inovadoras de produtos e serviços financeiros, além de capacitar estudantes e profissionais no início de carreira para atuar no setor. Participam da iniciativa bancos, instituições de pagamento, fintechs e universidades.

Para Fabricio Tota, diretor de novos negócios do MB, a possibilidade de captação de recursos complementa a iniciativa do programa, centrada na educação e formação de quadros e depois na estruturação dos projetos. “O objetivo não é empregar CPFs, mas criar CNPJ de novas startups”, disse Tota.

Na edição anterior, o programa selecionou quatro projetos desenvolvidos pelos alunos, sendo três relacionados ao Pix para pessoa jurídica e um para autenticação facial para contratos e prevenção a fraudes.

Segundo Tota, projetos originados na edição anterior do Lift Learning também poderão ser alvo de tokenização para captação de recursos por meio de equity crowdfunding. No processo, a tokenizadora faz todo um trabalho de diligência, com estudo de viabilidade e de análise financeira da startup.

Desde seu lançamento, a MB Tokens já criou tokens de cinco startups com captação de R$ 2,3 milhões, que estão disponíveis para negociação em sua plataforma.

Para levantar recursos por meio de equity crowdfunding, as startups e projetos precisam estar necessariamente listados em uma plataforma autorizada pela CVM, como as das tokenizadoras. No caso, a participação no empreendimento se transforma em um token digital, com valores acessíveis para o investidor pessoa física, e depois fica disponível para negociação em uma espécie de mercado secundário dessas plataformas.

A nova regra da CVM passou a permitir a divulgação das operações, o que era vedado até então. Ainda ampliou o volume máximo das captações de R$ 5 milhões para R$ 15 milhões e elevou o tamanho das empresas elegíveis de R$ 10 milhões de receita anual para R$ 40 milhões.

Fonte: Valor Invest

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