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“Nosso sistema de votação era tido como motivo de orgulho nacional e não podemos permitir que manifestações sem lastro probatório, sem base empírica a prejudiquem”, disse o presidente do Senado O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, reafirmou hoje a defesa das urnas eletrônicas e do sistema eleitoral do país. Durante participação na Expert XP 2022, em São Paulo, Pacheco afirmou que a maioria “esmagadora” do Senado concorda que as eleições devem se dar em um ambiente de pacificação e normalidade constitucional. Ele também criticou movimentos que põem em dúvida a lisura do pleito. “Nosso sistema de votação era tido como motivo de orgulho nacional e não podemos permitir que manifestações sem lastro probatório, sem base empírica a prejudiquem”, disse. Pacheco aproveitou para explicar sua fala durante abertura dos trabalhos do Legislativo. Ele afirmou que o país vive momento importante com a proximidade das eleições e do Bicentenário da Independência do país. O presidente do Senado também comentou as manifestações organizadas para o dia 7 de Setembro. Ele disse que os movimentos que vão às ruas são “legítimos”, mas que o Senado irá trabalhar para conter “arroubos antidemocráticos”. “Espero que as manifestações de cunho político sejam ordeiras, pacíficas e com respeito às instituições. Tudo que não precisamos são manifestações que querem ser arroubos antidemocráticos”, afirmou. O presidente do Senado defendeu a rediscussão sobre as atribuições do Supremo Tribunal Federal, mas criticou movimentos que pedem o fechamento da Corte e o impeachment de ministros. “Judiciário não é insuscetível de falhas e a rediscussão da competência do Supremo pode ser feita, mas não a fórceps. Não se pode pretender fechamento ou impeachment sem justa causa ou por discordância”, disse.Pacheco citou propostas para mudanças no STF, como mandato para o ministros, mudança na forma de escolha e aumento do número da composição, mas afirmou não estar defendendo nenhuma delas.Rodrigo Pacheco, presidente do SenadoClaudio Belli/Valor