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Bolsonaro afirma que signatários da carta pela democracia foram omissos durante a pandemia

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Presidente da República vem reclamando de empresários, artistas e intelectuais que assinaram o documento diante dos ataques dele ao sistema eleitoral O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a falar da luta do “bem contra o mal” nesta eleição durante um culto com a bancada evangélica na Câmara dos Deputados e reclamou que os apoiadores de um manifesto pela democracia não protestaram durante a pandemia contra o fechamento do comércio e indústrias.

“Nenhum daqueles que assinam cartinhas por aí se manifestaram naquele momento”, afirmou, nesta quarta-feira (03). “Fizeram [governadores e prefeitos] barbaridades [na pandemia] e ninguém falou a palavra democracia, tudo podia ser feito. Fui contra tudo isso, até quando certos direitos foram suprimidos por governadores e prefeitos. Vocês sentiram um pouco do que é ditadura. Nenhum daqueles que assinam cartinhas por aí se manifestaram naquele momento", disse.

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Bolsonaro vem reclamando de empresários, artistas e intelectuais que assinaram um manifesto em defesa da democracia diante dos ataques dele ao sistema eleitoral. No discurso, ele afirmou que eles deveriam também ter se manifestado contra as medidas de isolamento impostas por governadores e prefeitos para conter a disseminação da covid-19.

O presidente voltou a dizer que esta eleição será uma “luta do bem contra o mal”, criticou o comunismo e afirmou que “sabemos o que vem acontecendo em outros países que tomaram uma certa direção” em relação a esquerda. “Para nós, o que outros países sofrem, devemos buscar maneiras de não passar pelo mesmo”, disse.

À plateia evangélica, Bolsonaro afirmou que o país vem crescendo na economia, mas que “não podemos esquecer o lado espiritual” e disse que seus adversários falam em ideologia de gênero, criticam padres e pastores e defendem a liberação das drogas.

O culto, em horário de expediente, foi acompanhado por deputados e senadores aliados do presidente. Parlamentares destacaram que o presidente já participou de diversas reuniões e cultos com a bancada evangélica, o que nunca tinha acontecido com presidentes da República anteriores.

Jorge William/Agência O Globo

Fonte: Valor Invest

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