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Blake Lemoine já estava de licença. Ele disse que acreditava que o LaMDA era uma criança de 7 ou 8 anos de idade O Google demitiu o engenheiro Blake Lemoine por ter dito que uma inteligência artificial desenvolvida pela empresa havia adquirido consciência e tinha sentimentos. O funcionário já havia sido posto de licença no mês passado. A empresa alega que Lemoine violou regras de confidencialidade da companhia. Segundo o Google, as afirmações do engenheiro sobre a inteligência artifical LaMDA são infundadas.Um dia antes de sua suspensão, contou Lemoine, ele entregou documentos ao gabinete de um senador dos Estados Unidos, alegando que eles forneciam evidências de que o Google e sua tecnologia estavam envolvidos em discriminação religiosa. O Google, por sua vez, reforçou que seus sistemas conseguem imitar os movimentos de uma conversa e podiam divergir sobre diferentes tópicos, mas não tinham consciência. “Nossa equipe – incluindo especialistas em ética e tecnólogos – revisou as preocupações de Blake de acordo com nossos princípios de IA e o informou que as evidências não apoiam suas alegações”, disse Brian Gabriel, porta-voz do Google, em comunicado. Lemoine, um veterano militar que se descreveu como pastor, ex-presidiário e pesquisador de IA, disse a executivos do Google tão graduados quanto Kent Walker, presidente de Assuntos Globais da companhia, que acreditava que o LaMDA era uma criança de 7 ou 8 anos de idade. Ele queria que a empresa buscasse o consentimento do programa de computador antes de realizar experimentos nele. Suas alegações foram baseadas em suas crenças religiosas, que afirmou serem discriminadas pelo departamento de recursos humanos da empresa. Pixabay