O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, teve a sequência de cinco altas consecutivas interrompida nesta sexta, 22, com a ligeira queda de 0,11%, aos 98.924 pontos. No total da semana, o indicador avançou 2,46%. O resultado foi puxado para baixo pelos resultados do exterior: após uma semana positiva com a temporada de balanços de empresas nos Estados Unidos trazendo resultados não tão ruins, o que levou os investidores a uma busca maior por risco, os principais índices do mercado global recuaram. O PMI, indicador da atividade econômica, recuou nos EUA e na Europa, de acordo com prévia divulgada pela empresa S&P Global. O setor de tecnologia também trouxe más notícias com resultados ruins de Twitter e Snapchat. Nos Estados Unidos, S&P 500 perdeu 0,93%; Dow Jones caiu 0,43% e Nasdaq teve queda de 1,87%. Aqui no Brasil, as ações de commodities avançaram e impediram uma queda maior: os papéis da Vale tiveram alta de 0,93%, e os ordinários e extraordinários da Petrobras avançaram 1,08% e 1,07%, respectivamente. Por outro lado, companhias do varejo recuaram.
O dólar, por sua vez, fechou praticamente em estabilidade, com alta de 0,01%, cotado a R$ 5,49. Na semana, a alta da moeda norte-americana frente ao real foi de 1,72%. Na mínima do dia, o dólar chegou a valer R$ 5,43; na máxima, R$ 5,50. O índice DXY, que mede o comportamento do dólar contra uma cesta de moedas de seis divisas principais, recuou 0,34%, aos 106,54 pontos. A movimentação foi resultado da piora do desempenho de alguns ativos externos e do clima geral de aversão ao risco em meio ao retorno de temores do início de uma recessão global, influenciados pela prévia do PMI.
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