O dólar teve uma sessão volátil nesta quarta, 20, e fechou o dia em alta de 0,71%, cotado a R$ 5,46. O valor é o maior desde 24 de janeiro, quando terminou o dia valendo R$ 5,50. Os ganhos foram reflexos de ajustes no mercado internacional, após baixas recentes da moeda americana nos últimos dias. Questões internas do Brasil, como preocupações fiscais e ruídos políticos, também enfraqueceram o real ante a divisa dos Estados Unidos. Na máxima do dia, o dólar comercial foi cotado a R$ 5,47 e, na mínima, chegou a R$ 5,39. O índice DXY, que compara o dólar a outras seis moedas de países desenvolvidos, teve alta de 0,34%, com 107,04 pontos.
Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou o dia em quase estabilidade, com alta de 0,04%, em 98.266 pontos. A Bolsa brasileira foi ajudada pelas altas no exterior: entre as americanas, S&P 500 subiu 0,59%; Dow Jones ganhou 0,15% e Nasdaq saltou 1,58%. Aqui, empresas do varejo tiveram ganhos, enquanto bancos caíram, mas o principal destaque negativo foi a Vale, com recuo de 2,16%. A mineradora foi prejudicada pela queda no valor da tonelada do minério, que teve baixa de 0,37% no porto chinês de Dalian, a US$ 98,51, e por informações de produção e vendas do segundo semestre divulgadas pela empresa. A projeção para a produção de minério de ferro foi reduzida de 320 milhões a 355 milhões de toneladas para entre 310 milhões e 320 milhões de toneladas em 2022, e a da produção de cobre caiu de entre 330 mil toneladas e 355 mil toneladas para entre 270 mil e 285 mil toneladas. As vendas de ferro, níquel e cobre caíram no segundo trimestre em base anual.
Fonte: Banda B