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Damares retira candidatura ao Senado; chapa terá Ibaneis e Flávia Arruda


Marido de Flávia, o ex-governador José Roberto Arruda desistiu da pré-candidatura ao Buriti e deve sair candidato à Câmara, se estiver apto a concorrer Em reunião no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) definiu hoje seu palanque no Distrito Federal, colocando fim a uma disputa entre aliados pelos cargos de governador e senador. Ficou decidido que o governador Ibaneis Rocha (MDB) irá tentar a reeleição, com a deputada Flávia Arruda (PL-DF), ex-ministra da Secretaria de Governo, concorrendo ao Senado.

Marido de Flávia, o ex-governador José Roberto Arruda (PL) desistiu da pré-candidatura ao Buriti e deve sair candidato à Câmara, se estiver apto a concorrer. A ex-ministra Damares Alves (Republicanos) retirou sua candidatura ao Senado no campo bolsonarista, primazia que disputava com Flávia.

Bolsonaro deseja agora que Damares saia candidata a deputada federal, atuando juntamente com o ex-governador Arruda como "puxadora de voto". A ex-ministra, porém, não definiu o futuro.

O anúncio do acordo foi feito pelo casal Arruda e por Ibaneis a jornalistas no Palácio do Planalto, logo após o encontro com Bolsonaro na sede da Presidência. Preterida, Damares não compareceu ao andar térreo para falar com a imprensa.

Embora fosse desejo de Bolsonaro ter Damares, uma bolsonarista raiz, no Senado, Flávia lidera com folga as pesquisas de intenção de voto para o Senado.

A disputa dentro do grupo se embaralhou nos últimos dias depois que Arruda, marido de Flávia, teve a inelegibilidade suspensa pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em decisão da semana passada.

Ele pretendia concorrer ao governo, o que o colocava em contraposição a Ibaneis, aliado de Bolsonaro.

Flávia tinha há meses um acordo para se lançar senadora em uma chapa com o atual governador. Mas, na semana passada, Ibaneis anunciou uma aliança com Damares.

Havia dúvidas sobre a viabilidade de o PL lançar uma chapa puro-sangue, com Flávia e Arruda, nas eleições de outubro.

O acordo previu ainda o apoio explícito de Ibaneis a Bolsonaro, que ganha assim um palanque importante no Distrito Federal.

Damares

Bruno Batista /VPR

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