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O futuro das empresas está na computação em nuvem


Debate organizado pela Oi Soluções discute os avanços do modelo que ganhou impulso na pandemia e desafios como gerenciamento de custos e capacitação de profissionais Pela primeira vez, o painel “Soluções em debate” foi realizado de forma presencial, com transmissão on-line

Reprodução

A pandemia obrigou muitas empresas a passarem por transformações profundas, da noite para o dia, para se adaptarem às dificuldades do distanciamento social. Para algumas a urgência era cortar custos. Outras tinham o desafio de ampliar o e-commerce. Havia também aquelas que precisavam atender à explosão de demanda, como serviços de entregas, streaming e games.

Nesse processo relâmpago, a computação em nuvem fez a diferença. As companhias que aprimoraram ou migraram para esse modelo puderam experimentar na prática as vantagens do fornecimento de recursos de TI sob demanda, em que o pagamento é feito conforme o uso. Com o cloud computing, empresas armazenam volumes colossais de dados, hospedam sistemas, desenvolvem e testam softwares, sem necessidade de proximidade a um provedor físico.

Os avanços e desafios desse modelo foram tema do debate “Cloud: como convergir soluções de nuvem, conectividade e softwares a favor do negócio”, realizado pela Oi Soluções em parceria com o jornal Valor Econômico.

O encontro faz parte da série “Soluções em debate”. Pela primeira vez, os participantes se encontraram presencialmente, com transmissão on-line. A mediação foi do jornalista, escritor e documentarista Vinícius Dônola.

CEO da Oi, Rodrigo Abreu lembrou como, em uma semana, a empresa colocou em home office 9 mil dos 10 mil funcionários que trabalhavam nos escritórios.

— A pandemia foi o maior agente de aceleração de transformação digital da história.

Abreu destacou que a nuvem não é exclusividade de grandes corporações:

— Uma das grandes belezas da nuvem é que você consegue, como empresa pequena ou média que antes jamais sonharia em ter soluções super sofisticadas de tecnologia, competir com uma gigante multinacional que antes tinha toda sua equipe de TI com recursos próprios. É uma ruptura grande.

Iniciativa da Oi Soluções, o Inexti (Indicador de Excelência em Tecnologia e Inovação) apontou que, em 2021, 35% das organizações combinavam recursos tradicionais com algum tipo de solução em nuvem.

Segundo Adriana Viali, head da Oi Soluções e vice-presidente da Oi, uma nova pesquisa está em curso. Qualquer empresa de tecnologia pode responder em www.oisolucoes.com.br.

— A jornada para a cloud está muito acelerada, tenho certeza que essa nova pesquisa vai mostrar essa aceleração. O que se observa nas relações com nossos 40 mil clientes é que as empresas podem até manter uma certa estrutura tradicional, mas o consumo em nuvem é inevitável. Segundo dados do IDC, o crescimento em cloud em 2021, em relação a 2020, foi de 44%. Nuvem não é mais uma tendência, é uma realidade — diz Adriana.

Os debatedores concordaram que a solução em nuvem não é apenas mais um recurso tecnológico e deve atender as demandas específicas de cada negócio. Também lembraram que o envolvimento de todos os setores da empresa é fundamental.

— A discussão não é mais se eu vou para nuvem, é quando e como. A gente sente que é uma decisão do líder da companhia, ele dá o dom da velocidade dessa transformação — afirma Cleber Morais, diretor-geral da Amazon Web Services (AWS) Brasil.

Morais destacou que “o brasileiro usa tecnologia como diferencial”:

— Vejo o Brasil com um potencial enorme, temos clientes de absolutamente todos os tamanhos e verticais indo para a nuvem. O gap tecnológico do passado diminuiu e a capacidade de inovação do brasileiro começa a fazer diferença.

À medida que avança a jornada de cloud computing, surgem também novos desafios, como lembrou Andrea Iorio, escritor best-seller e referência nacional em transformação digital:

— Os Estados Unidos são o maior investidor em consumo de cloud, estão mais maduros, mas com muito potencial a crescer. E as empresas se deparam com outras dores, como a otimização de custos e da arquitetura, cibersegurança, compliance, os times das empresas entenderem mais sobre cloud.

Formação e retenção de profissionais é outro desafio. Empresas como Oi Soluções e AWS investem na capacitação dos próprios colaboradores e disponibilizam especialistas para auxiliarem os clientes a tomar as melhores decisões.

— A primeira competência fundamental de um profissional na era da nuvem é a habilidade analítica de tomar decisão em cima dos dados que a nuvem entrega e uma segunda grande coisa é tomar mais riscos e aprender com os erros, pois a nuvem permite experimentar coisas novas.

Assista ao debate na íntegra:

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