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CCR (CCRO3) tem resultados neutros

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Uma das maiores operadoras de concessões da América Latina, a CCR tem recomendação de compra e preço-alvo de R$ 18,70 : CCR (CCRO3) tem perda líquida adjunta de R$ 89,3 milhões de uma receita líquida de R$ 204 mi no 1T21.

Getty Images

A CCR (CCRO3) apresentou resultados neutros para o 1T22, com uma perda líquida adjunta de R$ 89,3 milhões, de uma receita líquida de R$ 204 mi no 1T21, e R$ 183 mi no 4T21, com a recuperação em volumes a ser ensombrada pelo aumento das despesas financeiras e pelo fim de duas concessões rodoviárias, que afetaram negativamente as receitas da CCR.

Em poucas palavras, o comparável volume de tráfego de passageiros nas divisões de aeroporto e mobilidade ainda está 20% e 24% abaixo do 1T19 (pré-pandemia) de tráfego, mas 82% e 40% maior na projeção anual, respectivamente.

O volume de tráfego comparável das concessões apresentou um aumento de 6,3% A/A, já 14% A/A superior aos níveis pré-pandémicos (1T19), e o tráfego total aumentou 5,6% A/A com o a cessação da Rodonorte e NovaDutra sendo compensada pela iniciação da Via Costeira e RioSP.

Além disso, as suas tarifas médias apresentaram um decréscimo de 10% em relação ao ano anterior, mas um crescimento de 5,4% em relação ao ano anterior no mesmo período.

As estradas com portagem do CCR têm beneficiado grandemente de: (i) a resiliência de tráfego de veículos comerciais; e (ii) a recuperação expressiva do tráfego de veículos ligeiros.

Por conseguinte, a receita líquida adj. da empresa desembarcou a R$2,4 milhões, o que representa uma expansão de 29,8% A/A.

O EBITDA adj. da empresa na mesma base aumentou 30,7% A/A, para R$ 1,4bn. O resultado foi principalmente impulsionado pelo aumento de 30% A/A nas receitas líquidas da empresa, em resultado do aumento de 6,3% A/A do tráfego comparável nas estradas com portagem e a subida de 5,4% A/A nas tarifas comparáveis.

Além disso, os custos em dinheiro da mesma base apresentaram um crescimento anual de 28,5% inferior ao aumento da linha superior, aterrando a R$946mn, o que contribuiu para a expansão do EBITDA.

Devemos notar que o EBITDA adj da CCR's aterrou a R$6.9bn, mais 176% A/A, explicado principalmente pelo TAM Definitivo não monetário da Autoban receita de R$5.3bn, reconhecida no 1T22.

Finalmente, após o ciclo de subida das taxas de juro e o aumento de 48% A/A da sua dívida líquida. O resultado final da empresa foi negativamente afetado pelo salto de 147% A/A nas despesas financeiras líquidas.

As suas despesas líquidas desembarcaram a R$878,6mn, de uma despesa líquida de R$355,6mn no 1T21, resultando numa perda líquida de R$89,3mn no 1T22, contra um rendimento líquido de R$204mn no 1T21.

Na nossa opinião, os resultados do tráfego em concessões rodoviárias devem manter a recuperação gradual como restrição da mobilidade causada pela pandemia continua a abrandar, e as expectativas de o regresso da população ao escritório está cumprido.

Na mesma via, a divisão de mobilidade da CCR poderá beneficiar da redução da parte da população que trabalha a partir de casa, com a mesma boas perspectivas para o segmento dos aeroportos.

Além disso, o aumento de novas concessões iniciadas em 2022 (Linhas 8 e 9, Os Blocos Central e Sul dos Aeroportos, RioSP e Pampulha Aeroporto) deve contribuir para aumentar as receitas do CCR.

Tudo somado, mantemos a nossa classificação de compra para a empresa, sobretudo tendo em conta o atraente potencial positivo que vemos para a stocks da empresa.

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Fonte: Valor Invest

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