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Itália aprova pacote de alívio contra crise energética

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Pacote inclui nova redução de impostos sobre as contas de energia e financiamento para a compra de gás A Itália aprovou um pacote de ajuda de vários bilhões de euros para reduzir ainda mais os impostos e financiar a compra de gás. As medidas foram anunciadas enquanto o governo busca proteger a economia do aumento nos preços da energia.

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O pacote aprovado pelo governo de Mario Draghi nesta quinta-feira inclui medidas tanto para apoiar contratos de longo prazo para a importação de gás, um corte de imposto nas contas de energia e um empréstimo de 4 bilhões de euros à GSE, a operadora do mercado de energia, para acelerar o reabastecimento dos estoques de gás antes do inverno na Europa.

Após uma reunião de gabinete, Draghi disse a jornalistas que os estoques de gás "são definitivamente uma preocupação". Mas ele classificou como positivo o reabastecimento dos armazéns, que atualmente estão com entre 50% e 60% da capacidade total.

"Estamos confiantes de que atingiremos nossa meta [até o final de novembro]", disse Draghi, ao se referir ao objetivo de ter 90% dos armazéns cheios até o início do inverno na Europa.

Draghi não especificou o valor total do pacote de ajuda. No entanto, pessoas familiarizadas com o assunto disseram que o plano do governo italiano é de cerca de 8 bilhões de euros.

Mario Draghi, primeiro-ministro da Itália

Roberto Monaldo/AP

A reunião de gabinete ocorreu em meio às crescentes tensões na coalizão que governa a Itália, com divergências entre Draghi e o líder do Movimento Cinco Estrelas, Giuseppe Conte.

O premiê italiano voltou correndo para Roma, abandonando uma cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Madri, para presidir a reunião do gabinete. Tanto Draghi como Conte se reuniram recentemente com o presidente da Itália, Sergio Mattarella, para atualizá-lo sobre as tensões dentro da coalizão.

Na Itália, o presidente desempenha um papel cerimonial, mas se envolve na política em períodos de turbulência, já que possuem o poder de dissolver o parlamento e provocar a convocação de uma eleição geral.

Fonte: Valor Invest

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