O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desembarcou nesta sexta-feira, 20, na Coreia do Sul em sua primeira viagem à Ásia como presidente norte-americano. A visita visa reforçar vínculos na área de segurança com os aliados regionais por causa de preocupações com possível teste nuclear da vizinha Coreia do Norte. Ele deve visitar uma fábrica do conglomerado sul-coreano Samsung em Pyeongtaek, onde vai se reunir com o novo presidente do país, Yoon Suk-yeol, de postura pró-EUA. Após encerrar a passagem pelo país, Biden ainda vai ao Japão no próximo domingo, 22. Biden ainda vai participar, em Tóquio, de uma reunião de cúpula do grupo Quad, que inclui a Austrália, Índia, Japão e Estados Unidos.
O governo dos EUA considera que há uma “real possibilidade” de que a Coreia do Norte anuncie “um novo lançamento de míssil ou um teste nuclear” durante a passagem de Biden pela Ásia. Apesar do forte surto de covid-19 na Coreia do Norte, “os preparativos para um teste nuclear de Pyongyang foram concluídos e só estão buscando o momento certo”, disse o parlamentar sul-coreano Ha Tae-keung após ser informado pela agência de espionagem de Seul.
Horas antes da chegada de Biden à Coreia do Sul, ele usou as redes sociais para escrever: “Uma montanha mostra seu caminho para o cume para aqueles que o buscam. Estou confiante de que a aliança entre a República da Coreia e os Estados Unidos buscando defender os valores da democracia e dos direitos humanos só crescerão no futuro”. O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, já havia declarado que a visita de Biden é uma oportunidade para tornar “mais fortes e mais inclusivas” as relações entre Seul e Washington.
Os Estados Unidos querem “afirmar a imagem do que poderia ser o mundo se as democracias e as sociedades abertas se unissem para ditar as regras do jogo” ao redor da “liderança” americana, declarou à imprensa i conselheiro para Segurança Nacional, Jake Sullivan, a bordo do Air Force One. “Acreditamos que a mensagem será ouvida em Pequim. Mas não é uma mensagem negativa e não está direcionada contra nenhum país”, disse.
*Com informações da AFP
Fonte: Jovem Pan