Um dia após os países Ocidentais se reunirem para discutir um novo envio de armas para a Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou qualquer nação que tentar intervir na operação militar lançada pela Rússia no dia 24 de fevereiro. “Se alguém tem a intenção de intervir do exterior nos atuais acontecimentos, criando inaceitáveis ameaças de caráter estratégico para nós, deve saber que nossa resposta será fulminante”, disse Putin diante do Parlamento russo. Ele também ressaltou que não vacilará em recorrer ao seu mais moderno armamento, um míssil balístico intercontinental com capacidade nuclear. Essa arma foi testada, com sucesso, na quarta-feira, 20, e, segundo o chefe de Estado, vai ser utilizada para reforçar o potencial militar das Forças Armadas russas, e fará “aqueles que ameaçam nosso país com uma retórica desenfreada e agressiva pensarem duas vezes”, afirmou. “Não terá nada a fazer. É uma arma única”, disse Putin se referindo a qualquer tentativa Ocidental de combater o míssil.
Nenhum dos representantes ocidentais se manifestou até o momento sobre esta declaração. Entretanto, após três meses de guerra, os países se mostram menos hesitantes no momento de apoiar a Ucrânia com armamento para resistir aos ataques de Moscou. A Alemanha, por exemplo, mudou pela segunda vez a sua política e informou que vai enviar armamento pesado para que o país possa continuar se defendendo. Essa decisão veio poucas horas depois do ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertar sobre o risco real de uma Terceira Guerra Mundial.
As ações russas para combater as formas da Ucrânia continuar se defendendo já tem sido realizadas. Na manhã desta quarta-feira, 27, a Rússia anunciou que destruiu uma “grande quantidade” de armas que os países ocidentais entregaram aos ucranianos. Os ataques atingiram os hangares de uma fábrica de alumínio em Zaporizhzhia, afirmou o ministério em um comunicado, que não cita os tipos de armamentos destruídos. O conflito, que entrou no terceiro mês, é cada vez mais intenso no leste e sul da Ucrânia, onde a Rússia concentra seus esforços militares, e já há indícios de que pode afetar o oeste da Europa, após várias explosões na Transnístria, região da Moldávia que um general das forças do distrito militar do centro da Rússia afirmou que o país tem intenção de controlar.
Jovem Pan