O ministro da Defesa do Equador, Luis Hernández, apresentou sua carta de renúncia ao presidente Guillermo Lasso nesta terça-feira, 26. “Permita-me, senhor presidente, apresentar minha renúncia como ministro da Defesa Nacional, cargo com o qual o senhor me honrou em 18 de outubro de 2021”, disse Hernández em carta, sem mencionar os motivos para a decisão. O anúncio acontece dias após um escândalo pela presença de um ex-soldado, ligado a operações ilegais, no quartel-general do Ministério da Defesa. Mais tarde, o ex-combatente apareceu assassinado em um setor rural de Quito. Na ocasião, Hernández ordenou uma investigação, ao mesmo tempo que também se denunciava outra operação semelhante entre policiais.
A renúncia de Hernández ocorreu horas depois dele participar de uma atividade para destruição de armas apreendidas. Ao todo, mais de 2,1 mil armas de fogo e mil acessórios foram destruídos depois que o prazo legal de armazenamento expirou e foram declarados obsoletos, disse o Ministério da Defesa em comunicado. “As Forças Armadas retiraram essas armas das ruas, cujo destino seria ameaçar a paz dos equatorianos. Esta é apenas uma amostra, que começa nas fronteiras onde começa e termina a pátria, a partir daí o trabalho das Forças Armadas começa a dar segurança aos equatorianos em suas diferentes missões, o que permite que o povo equatoriano receba a paz que precisa e anseia.”
*Com EFE
Jovem Pan