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Putin ameaça Ocidente com míssil nuclear mais poderoso do mundo: "Não terá nada a fazer"


A Rússia enviou um novo alerta aos inimigos nesta quarta-feira, 20, ao testar o novo míssil balístico intercontinental que tem capacidade nuclear. Essa nova arma, que vai servir para reforçar o potencial militar das Forças Armadas russas, também garante a segurança e fará “aqueles que ameaçam nosso país com uma retórica desenfreada e agressiva pensarem duas vezes”, afirmou o Vladimir Putin durante um anúncio televisivo. Segundo ele, o armamento “dará o que pensar aos que tentam ameaçar” a Rússia e que nem o sistema antimísseis dos EUA é capaz de combater. “Não terá nada a fazer”, disse o chefe de estado em 2018 quando apresentou o Sarmat. O míssil balístico intercontinental pesado de quinta geração é capaz de derrotar todos os sistemas antiaéreos modernos. “Não tem análogos no mundo e não terá durante muito tempo. De fato, é uma arma única”, disse.

O Sarmat tem melhores resultados que seu antecessor, o míssil Voevoda de 11.000 km de alcance, classificado pela Otan como SS-18, o Satã. “O míssil Sarmat é o míssil mais poderoso e de maior alcance do mundo”, disse o comunicado do Ministério da Defesa. A arma faz parte de uma série de outros mísseis apresentados em 2018 como “invisíveis” por Vladimir Putin. Entre eles estão os mísseis hipersônicos Kinjal e Avangard. Durante o pronunciamento, o líder russo fez questão de dizer que o míssil mais poderoso do mundo foi criado utilizando “apenas conjuntos, componentes e peças de produção nacional”. O teste vem em um momento em que a guerra na Ucrânia foi para uma nova fase e as tropas russas caminham em direção a Donbass, região que Putin promete “libertar”. Em 2019, o líder russo chegou a informar que o míssil não tinha “praticamente nenhum limite de alcance” e que era capaz de “chegar a seus alvos através dos polos norte e sul”. Segundo o Ministério da Defesa russo, o lançamento teria sido de Plesetsk, no Noroeste do país, e atingiu alvos a quase 6 mil quilômetros na península de Kamchatka, no extremo Leste. O teste foi transmitido pela televisão pública e presidido pelo presidente russo.

*Com informações da EFE e AFP

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