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acidente de avião

Veja o que se sabe sobre o caso da modelo atropelada e morta em Vitória

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Na noite da última sexta-feira, a modelo Luísa Lopes, de 24 anos, pedalava na Avenida Dante Michelini, em Vitória, capital do Espírito Santo, quando foi atingida em cheio por um veículo. Segundo a polícia, a jovem foi arremessada para cima do carro com o impacto e arrastada por vários metros. A ciclista foi atendida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A motorista acusada, Adriana Felisberto Pereira, de 33 anos, tentou fugir, de acordo com testemunhas. Ela aparentava sinais de embriaguez, mas se recusou a fazer o teste de bafômetro. Levada a um presídio, Adriana foi liberada após pagar fiança de R$ 3 mil.

Quem era Luísa Lopes

A jovem estudava oceanografia na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), trabalhava como modelo e era apaixonada por samba. A universitária desfilava nos Carnavais como passista da escola de samba vitoriense Jucutuquara. “Luísa sempre foi um sol caminhando pela Ufes, espalhando alegria e luz, sendo amiga, sendo universitária, sendo ativista! Desejamos muita luz, aconchego e força para todos os familiares e amigos”, manifestou-se Centro Acadêmico de Oceanografia Thiony Simon por meio do Instagram.

Adriana estava realmente embriagada?

Como ela se recusou a fazer o teste do bafômetro, não há a confirmação de que Adriana Felisberto Pereira ingeriu bebida alcoólica antes de deixar o bar em que estava com a irmã. No entanto, testemunhas afirmam que a corretora de imóveis apresentava sinais de embriaguez. A tese é corroborada por um vídeo que circula na internet, em que a motorista apresenta dificuldade para conversar com os policiais. Adriana afirma que bebeu apenas água naquela noite. O termo da audiência de custódia revelou que a mulher foi autuada no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro: conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência. O Ministério Público poderá acusá-la de homicídio doloso se ficar comprovado nas investigações que ela tomou bebida alcoólica antes de dirigir.

Há outro carro envolvido no acidente?

A defesa de Adriana Felisberto Pereira afirma que ela não foi a responsável pelo atropelamento de Luísa. Jamílson Monteiro, advogado da corretora, disse que está atrás de vídeos e testemunhas que comprovem que Luísa foi arremessada para o carro de Adriana após ter sido atropelada por outro veículo. Em sua decisão, o juiz José Leão Ferreira Souto informou que, inicialmente, os policiais foram chamados para uma ocorrência em que a vítima teria sido arremessada em um automóvel após ser atropelada por outro. “Não digo que ela não está envolvida, mas não se pode afirmar que ela causou o acidente. Por isso o juiz de custódia a soltou”, disse Monteiro ao site capixaba A Gazeta.

Vídeo pode comprometer Adriana

Circula nas redes sociais um vídeo em que a motorista conversa com policiais e, inicialmente, demonstra preocupação com o veículo danificado. “Quero meu carro para trabalhar. Olha como ele está”, diz Pereira. “Você está preocupada com o carro? Você acabou de estourar a cabeça de uma menina”, rebate uma mulher (supostamente uma policial). “Eu estourei a cabeça dela porque ela passou na minha frente”, rebate a corretora. As declarações podem servir como provas e arranhar a imagem de Adriana com a opinião pública. A defesa não se manifestou sobre o conteúdo do vídeo.

Fonte: Jovem Pan

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