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Dólar fecha estável com aumento de tensão na Europa; Bolsa registra leve alta

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Os principais indicadores do mercado financeiro brasileiro fecharam perto da estabilidade nesta sexta-feira, 11, com o aumento do risco de invasão da Ucrânia por tropas russas. Investidores também analisaram o impacto da elevação da inflação nos Estados Unidos na política monetária e a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) doméstico em linha com o esperado. O dólar fechou com leve alta de 0,01%, a R$ 5,242. O câmbio operou em queda durante a maior parte do dia, chegando na mínima de R$ 5,181, enquanto a máxima não passou de R$ 5,242. O desempenho fez a divisa norte-americana fechar a semana com queda de 1,5%, e de 6% desde o começo do ano. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, perdeu fôlego com a pauta internacional e fechou com pequeno avanço de 0,2%, aos 113.572. A B3 acumulou alta de 2% na semana, enquanto a valorização desde janeiro foi a 8,3%.

O secretário de Estado dos Estados Unidos (EUA), Anthony Blinken, afirmou a jornalistas nesta sexta-feira que uma eventual invasão da Rússia à Ucrânia é iminente e pode acontecer nos próximos dias. De acordo com o governo norte-americano, os russos devem ocupar a capital ucraniana, Kiev, em até dois dias. Diante do cenário, os governos dos EUA, Coreia do Sul, Japão e Holanda pediram para que seus cidadãos deixem o território ucraniano nas próximas horas. Ainda na pauta internacional, os mercados seguiram repercutindo o avanço acima do esperado do preço aos consumidores dos EUA em janeiro. Dados divulgados nesta quinta-feira mostraram que a variação foi de 7,5% na comparação com o mesmo mês de 2021, o maior patamar em 40 anos. O registro tende a pressionar o Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, a elevar os juros nas próximas reuniões. O Fed divulgou no fim do ano passado que vai reduzir a compra de títulos públicos. Em janeiro, a entidade também apontou a elevação dos juros, atualmente entre 0% e 0,25%, em ao menos cinco reuniões durante 2022. A mudança na política monetária impacta nas Bolsas globais pela migração de dólares para o Tesouro dos EUA, considerado um dos investimentos mais sólidos do mundo.

No noticiário doméstico, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou nesta manhã que o pico da inflação deve ser alcançado entre abril e maio. O chefe da autoridade monetária também comentou a decisão em subir os juros antes das principais economias, movimento que já começou a ser observado em outros bancos centrais. “O Brasil saiu na frente, defendemos essa tese, apesar de aceleração ter sido maior, de que estamos acompanhando bem de perto e vamos usar todas as ferramentas para trazer inflação para a meta”, afirmou. No início do mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) subiu a Selic para 10,75% ao acrescentar 1,5 ponto percentual, o maior patamar dos juros desde 2017. A autoridade monetária indicou nova alta no encontro agendado para o mês que vem, apesar de admitir a desaceleração do ritmo. O movimento fez com analistas do mercado financeiro começassem a enxergar a Selic acima de 12% até o fim do primeiro semestre.

Fonte: Jovem Pan

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