Dólar
Euro
Dólar
Euro
Dólar
Euro

combustíveis

Descongelamento do ICMS dos combustíveis foi resposta ao descaso do governo, diz governador

Imagem de destaque da notícia

Coordenador do Fórum Nacional dos Governadores, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirma que os gestores estaduais decidiram descongelar a base de cálculo do ICMS dos combustíveis em resposta ao que chama de “descaso” do governo do presidente Jair Bolsonaro na busca por uma solução para a escalada de preços. O congelamento foi adotado em outubro do ano passado, em resposta às críticas do chefe do Executivo federal, e vai vigorar até o dia 31 de janeiro. Desde a quarta-feira, 12, por decisão da Petrobras, o litro da gasolina passou a ser vendido para as distribuidoras a R$ 3,24, alta de 4,8% ante os R$ 3,09 cobrados até então. Já o diesel passou para R$ 3,61 o litro, aumento de 8% contra o preço atual de R$ 3,34.

“Por que tomamos a decisão de manter a data de 31 de janeiro para a proposta que fez o que se chamou de congelamento do preço base para efeito de aplicação do ICMS sobre os combustíveis? Primeiro, pelo descaso. Ali atrás se dizia, a todo instante, que o problema do preço dos combustíveis era o ICMS aplicado pelos Estados. Provamos que não”, diz Wellington Dias em vídeo divulgado por sua assessoria de imprensa neste sábado, 15. “Houve uma reunião com o ministro Paulo Guedes, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, com o senador Roberto Rocha, relator da reforma tributária, em que colocamos que o objetivo dessa trégua era chegar a um entendimento para a aprovação da reforma. Isso também não aconteceu. Por outro lado, a Petrobras seguiu dando reajustes e mais reajustes. Se o objetivo era encontrar solução e as portas foram fechadas, o Fórum dos Governadores reagiu. Se não é possível ter um entendimento, por que estamos abrindo mão de receita para o nosso povo?”, segue o governador.

Wellington Dias também critica a “falta de vontade” do governo federal para aprovar a proposta de reforma tributária, relatada pelo senador Roberto Rocha (PSDB-MA), que, entre outras coisas, reduz os impostos sobre o consumo de combustíveis, medicamentos, entre outros itens. “A reforma tributária é uma proposta duradoura, está no relatório do senador Roberto Rocha. Alcançamos um acordo impensável com as 27 unidades da Federação. Acompanho esse tema há 40 anos e jamais imaginei que pudéssemos chegar a um acordo, mas chegamos. O que diz a proposta? Simplificação tributária, acaba com a bitributação, com a guerra fiscal, traz uma inovação, que é a criação de um fundo para incentivo ao investimento em regiões menos desenvolvidas do Brasil, e a redução real na carga tributária, a partir da redução de impostos sobre o consumo. Por que não se aprova uma proposta dessa? Qual é a falta de vontade e a estratégia em não se priorizar uma proposta como essa?”, questiona o petista.

Fonte: Banda B

Comentários

Leia estas Notícias

Acesse sua conta
ou cadastre-se grátis